A palavra ética é derivada do grego, e significa aquilo que pertence ao caráter. Podemos defini-la como o conjunto de preceitos morais aceitos socialmente em um determinado grupo. Nesse sentido podemos inferir que para que uma nação funcione regularmente é preciso haver um mínimo respeito ás leis para que a ordem não seja comprometida. Em países como o Brasil o desrespeito à lei pela população e pela classe política é evidente e data desde o domínio da américa pelos europeus. Desde quando desembarcaram de seus navios, os europeus exploraram os nativos brasileiros transformando muitos em escravos, destruíram a fauna através da caça para fabricação de roupas e outros confeccionados, desmataram as florestas para produção de alimentos primários e até abusaram sexualmente de algumas nativas. Nesse ambiente de exploração intensa a população não teve outra alternativa a não ser desrespeitar as leis criadas pelos europeus e o fizeram sonegando impostos na mineração, importando e exportando produtos sem a tributação e quando não viam modo de lidar com o governo injusto revoltaram-se e recorreram as armas. Pode-se perceber que o uso da força se mostrava necessário nessa época, pois a sociedade e nem o governo conseguiam resolver os problemas apenas com o diálogo. O desrespeito à ética como podemos perceber está em todas as camadas da sociedade. Além de ter suas origens históricas, especialistas em pedagogia e psicologia dizem que a origem das atitudes antiéticas está na criação familiar dos cidadãos. A maior parte das crianças que nascem atualmente vivem em lar conturbado, onde os pais estão separados ou em uma relação não sadia. Com a falta do exemplo dentro da família muitas crianças acabam sendo mal influenciadas por outras pessoas, sendo que além de o próprio menor de idade ser prejudicado a sociedade também o é. Com o intuito de procurar uma solução para a histórica falta de ética da sociedade brasileira, o legislativo deve exercer seu papel da melhor maneira possível, sendo que o julgamento de políticos e pessoas de grande poder aquisitivo deve ser feito com o mesmo esmero que o julgamento de um cidadão de baixa renda. Em relação à crise familiar o governo deve oferecer o acompanhamento psicológico para as famílias de baixa renda, sendo que a atuação direta do Estado no ambiente familiar só é permitida em casos extremos.