Os valores éticos, na aparência, censura o que há de mais instintivo e ínsito no ser humano: o individualismo exacerbado. A ética se prefigura um recurso individual por envolver a forma que um sujeito age na sociedade, porém também abrange outros indivíduos, de forma indireta ou direta, na vida dele. “O homem, quando guiado pela ética, é o melhor dos animais; Quando sem ela, é o pior de todos.”, diz Aristóteles. O valor afina-se com a ética, dado que é com esse critério que é fundamentadas as nossas ações para a pretensão de uma do que de outra. E o que é preferível na sociedade? O não prejuízo do próximo (como a própria religião cristã prega), a honestidade, a solidariedade. O valor é um modelo concedido ao ser humano sobre como agir e pensar dentro de uma sociedade. No Brasil, é comum encontrar em noticiários esquemas de corrupção dentro da política. Esses acontecimentos são um reflexo de uma sociedade que é insuficientemente disciplinada pela ética. A causa desse fato advém de fatores históricos e da construção cultural de nosso país. Por exemplo: o tal termo “jeitinho brasileiro” se reporta a costumes antiéticos que são tão comuns que já fazem parte da nossa cultura. A urgência do alcance de valores éticos no modo de se comportar da sociedade brasileira visa corrigir a mediocrização dessas corrupções (falsificação de carteirinha, furar fila, roubar pequenos objetos, não respeitar o farol vermelho) a fim de que sejam pautadas também na nossa política.