Agrotóxicos são produtos utilizados na agricultura para controlar insetos, doenças, ou plantas daninhas que causam danos às plantações. Todavia, a utilização desses agroquímicos, de acordo com a OMS, tem sido um dos precursores de doenças na população, mas ainda sim a utilização mostra-se contínua. Nesse ínterim, tem-se que o uso de agrotóxico nas plantações tem afetado diretamente a sociedade brasileira, tornando-se, assim, uma questão passível de intervenção. Mormente, é de suma importância ressaltar que o uso contínuo de agrotóxicos é altamente prejudicial à saúde. Desde 2008, o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking mundial de consumo de agrotóxicos. Enquanto nos últimos dez anos o mercado mundial desse setor cresceu 93%, no Brasil, esse crescimento foi de 190%, de acordo com dados divulgados pela Anvisa. Isso ocorre pelo Brasil ser um país agroexportador, sendo essa atividade um dos maiores contribuintes para o PIB brasileiro, há a constante necessidade de que os produtos agrícolas não sejam ameaçados por pragas. Desse modo, é notório que a saúde da população brasileira tem sido deixada de lado, graças à constante busca pelos lucros. Ademais, insta salientar que o uso desses defensivos agrícolas está intrinsecamente relacionado ao agravamento de diversas doenças. O uso dessas substâncias está altamente associado à incidência de doenças como o câncer e outras genéticas. Por causa da gravidade do problema o Ministério Público Federal enviou um documento à ANVISA recomendando que seja concluída com urgência a reavaliação toxicológica de algumas substâncias e que a agência determine o banimento desse herbicida no mercado nacional. Contudo, o acatamento de tais medidas comprometeria a qualidade produtiva dos produtos para exportação. Dessa maneira, é notório que mesmo sendo um dos fatores causadores de doenças terminais, a sociedade capitalista ainda prefere utilizar-los para que os lucros não sejam comprometidos. Torna-se evidente, portanto, que caso os pesticidas continuem sendo usada a saúde da sociedade continuará sendo prejudicada. Desse modo, é preciso que o Ministério da Saúde elabore projetos que incentivem as famílias a terem suas próprias hortas estando elas livres de agrotóxicos, mas nem sempre isso é viável as famílias devido a falto de espaço nos centros urbanos, assim, cada bairro deveria ter uma horta comunitária onde todos plantarão e cuidarão, podendo, dessa maneira, usufruir de alimentos de qualidade sem que estejam contaminados com pesticidas. Outrossim, é necessário que o Ministério da Saúde e a OMS fiscalize a quantidade de agrotóxico utilizado nas lavouras estabelecendo um limite que não causasse danos, com o intuito de uma maior segurança para a população, além de que os agrônomos que não se enquadrarem nos níveis estipulados devem receber multas. Destarte, tem-se que acabar com o uso de agrotóxico é uma tarefa extremamente difícil, porém, caso o uso seja controlado a saúde da sociedade não sofreria tantos danos.