Conforme notícia de 2018 do jornal G1, o Brasil consome 20% do agrotóxico comercializado mundialmente. Somado a isso, nota-se a enorme tolerância do país, o qual extinguiu o "DDT" só trinta e sete anos depois dos Estados Unidos. Sob essa perspectiva, empresas do setor agroquímico vêem o gigante agroexportador como um grande mercado. Embora, o tipo de economia adotada e a Revolução dos anos 60 favoreçam o consumo de venenos, o Brasil necessita de uma modernização tecnológica e ideológica na agricultura. É notório o prejuízo econômico e socioambiental do uso de tecnologias agrícolas antiquadas. Um exemplo é o acidente de 2006 no Mato Grosso, onde a pulverização aérea de "DDT" através de aviões causou vários episódios de câncer e má formação fetal. Esse e outros casos de intoxicação seriam minimizados caso o Brasil investisse em drones, os quais além de atuarem apenas nas áreas afetadas, representariam uma economia de 80% ao produtor rural segundo pesquisa do jornal G1. Paralelamente, à medida que a população mundial tomou maior conhecimento sobre os males dos agrotóxicos nas lavouras, mais se intensificou a busca por alternativas. Nesse contexto, surgiu Ernst Götsch, suíço que implantou na Bahia em 1982 o conceito de agricultura sintrópica. Desde então, Götsch e seus aprendizes demonstram na prática a viabilidade da extinção de defensivos para a manutenção da economia, da biodiversidade e da saúde socioambiental brasileira. Fica claro, portanto, a importância da mudança da política brasileira, que atualmente visa os interesses dos grandes produtores e empresas em detrimento da população. Sendo assim, as grandes emissoras de televisão brasileiras deveriam através das novelas implantar situações que instiguem na sociedade a crítica ao uso de defensivos, a fim de utilizarem-se de seus papéis como influenciadoras de massa para o bem do país. Com isso, certamente a recusa dos brasileiros pela compra de alimentos envenenados diminuirá o escoamento dessas toxinas no Brasil.