Durante a Segunda Guerra Mundial, os agrotóxicos foram criados para servir como armas químicas. Após a Guerra, foram adaptados ao uso em plantações, com a finalidade de acabar com as pragas. Entretanto, o seu uso exacerbado e sem fiscalização implica em danos severos, tanto para o meio ambiente quanto para os seres humanos, e é possível analisar os efeitos desses danos. No Brasil, o uso de agrotóxicos é muito presente, visto que a agricultura é uma das principais fontes econômicas para a exportação. Dessa forma, foi criada uma lei que controla a sua utilização em grande escala. Porém, boa parte dos responsáveis pelas plantações não têm conhecimento dessa lei ou simplesmente a ignoram, fazendo a prática dessas substâncias em maior quantidade. À medida que as substâncias químicas interagem com solos, rios ou lagos, podem gerar alterações na vida e na cadeia alimentar dos seres que habitam esses locais; como peixes, algas e minhocas. Além disso, por serem bioacumulativos, tais elementos agroquímicos tendem a afetar diretamente outros animais, como o próprio ser humano. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), os agrotóxicos são responsáveis por mais de 45% das doenças do mundo. O Brasil é o país que mais consome defensivos agrícolas,e, consequentemente gera muitas doenças, que, dependendo do tipo de substância nociva causadora, pode chegar a ser fatal. Entretanto, os sintomas de uma intoxicação por agrotóxicos costumam ser parecidos com os de outras doenças, e devido a isso, podem ser diagnosticadas de forma errada, e se ocorrer o diagnóstico correto, o paciente não faz uma denúncia, o que dificulta a fiscalização. Infere-se, portanto, que os efeitos do uso de agrotóxicos estão presentes no cotidiano da população e precisam ser controlados. É necessário que o Governo, por meio do Ministério da Saúde e da Agricultura, fiscalizem o uso exagerado de agrotóxicos na produção de alimentos, por meio de sanções, visando diminuir a incidência das doenças. Cabe também ao Ministério da Educação e da Saúde, promover campanhas na mídia e palestras em escolas, informando sobre os riscos do uso de agrotóxicos, dessa forma a população estará informada e poderá cobrar seus direitos.