No que se refere à tolerância aos agrotóxicos e seus efeitos no Brasil, é possível afirmar que têm papel importantíssimo no desenvolvimento social e na saúde do brasileiro não só por promover a democratização alimentícia como também pela preservação da flora brasileira. O Governo alemão registrou 35 mortes e mais de 3000 casos de intoxicação causado, comprovadamente, pelo consumo de alimentos orgânicos infeccionados pela bactéria E.coli. Por outro lado, os alimentos produzidos com a ajuda de defensivos agrícolas nunca causaram tamanho mal ao homem, já que os pesticidas e agroquímicos usados no tratamento de vegetais e frutas são sintetizados, justamente, para exterminar esse tipo de praga. Além disso, um estudo feito pela ACS( Americas Cancer Society) assegura que não existe nenhum caso no mundo cientificamente atestado que relacione a aquisição de um determinado câncer com o consumo de agrotóxicos. A má fama atribuída a esses aliados do desenvolvimento fisiológico humano é fruto, somente, do senso comum. Somado a isso, podemos dizer que o uso de pesticidas e seus derivados são responsáveis por permitir que pessoas com um menor poder aquisitivo possam comprar mais alimentos, uma vez que a utilização desse tipo de tecnologia barateia a produção. Enquanto os produtos orgânicos são vendidos, em sua esmagadora maioria, a preços não acessíveis com a renda de uma grande parte dos brasileiros, pode ser dizer ainda que os agrotóxicos alimentam 92% da população. O Governo tem, portanto, tão somente o papel de defender o livre uso de agrotóxicos no campo brasileiro por meio da asseguração e criação de leis, algumas já existentes, que regulamentem a utilização desses bens demasiadamente necessários à sobrevivência humana. A fim de sustentar a tecnologia desenvolvida pelo homem para o seu próprio bem estar.