Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A tolerância aos agrotóxicos e seus efeitos no Brasil

Redação enviada em 06/06/2018

No Brasil, a democracia foi instaurada para, dentre outros objetivos, promover alimentação e saúde de qualidade para a população. Entretanto, ao se analisar os efeitos dos agrotóxicos utilizados nos alimentos, constata-se que essa promoção é verificada na teoria e não desejavelmente na prática. Nesse sentido, é indubitável que o uso abusivo dos defensivos agrícolas representa um desafio a ser enfrentado de forma organizada e urgente pela contemporaneidade. Nessa perspectiva, convém analisar as principais consequências dessa postura negligente para o tecido social brasileiro. Primordialmente, é controvertível que a questão ambiental seja um dos efeitos da problemática. De acordo com a biologia, o intenso uso de agrotóxicos afeta direta e indiretamente o meio ambiente. Nesse âmbito, é cabível ressaltar que ao utilizar intensamente os defensivos agrícolas, em alguns casos, se gera o extermínio de algumas populações que são de suma importância para um determinado ecossistema. Como exemplo pode-se citar as abelhas que, segundo relatório do Greenpeace, estão desaparecendo, devido ao uso das substancias tóxicas. Por conseguinte, essa aniquilação primária – ocasionada pelos seres humanos – acarreta uma outra de ordem secundária – ações antrópicas geram a extinção de espécies e a falta dessas proporciona o extermínio de outras -, interferindo nas cadeias alimentares dos biossistemas, esses que por sua vez, em certas circunstâncias, encontravam-se em clímax, ou seja, em alto grau de estabilidade ecológica. Outrossim, destaca-se o surgimento de patologias como outra decorrência do problema. Segundo o clínico geral Marcelo Moren Neto, os agrotóxicos, à longo prazo, podem levar a alterações genéticas e nos quadros patológicos que os indivíduos, porventura, já se encontrem ou que irão enfrentar em virtude da ingestão dos praguicidas. Dessa forma, averígua-se a existência de muitas enfermidades provocadas pelo abuso de pesticidas (danos ao fígado, Mal de Alzhemer, cânceres) e que estão se tornando cada vez mais comuns em meio ao social devido à irresponsabilidade de muitos produtores agrícolas, que não pensam nos danos que os alimentos irão causar à sociedade. Tendo em vista os argumentos supracitados, averígua-se que a excessividade de agroquímicos acarreta malefícios, cabendo à coletividade buscar formas de mitigá-los. Desse modo, é notório que os impactos causados pela intolerância aos agrotóxicos necessitam de soluções. Portanto, cabe aos órgãos do poder executivo e da vigilância sanitária, por meio de reuniões com a população civil nas câmaras municipais – instigando-a a contribuir com a fiscalização dos produtos alimentícios - e os vários Ministérios que compõem os setores de governabilidade do Estado, buscar a mitigação da quantidade de agrotóxicos inseridos aos alimentos, objetivando a promoção de uma alimentação que venha a promover benefícios e não malefícios à saúde, bem como a restauração do equilíbrio ecológico. Concerne às famílias, mediante uma boa educação dialética, formar jovens que contribuam com a diminuição do uso dos agroquímicos, buscando a preservação do meio ambiente. Assim, será possível a construção de uma nação em que a democracia seja realmente praticada, de modo que se desenhe um futuro melhor.