Desde o início do século XVI, com a chegada oficial da colonização portuguesa ao Brasil, cultiva-se a ideia de que nossos recursos são infinitos. Nesse sentido, a tolerância aos usos dos agrotóxicos, acontece de maneira indiscriminada, gerando danos preocupantes. Desse modo, têm-se a contaminação de cursos d’água e prejuízos diretos na saúde da população. Em primeiro plano, o uso excessivo de produtos na agricultura para afastar insetos, é um grande problema ambiental. Para Émile Durkheim, o indivíduo só poderá agir na medida em que aprender a conhecer o contexto em que está inserido, a saber quais sãos suas origens e as condições de que depende. Logo, é de extrema irresponsabilidade que fluxos de água sejam afetados pelo uso de agrotóxicos, uma vez que a dependência de tal recursos é de muita importância para diversas espécies, inclusive para o ser humano. Outro ponto relevante, é a magnificação trófica, sendo o acúmulo progressivo de substâncias de um nível trófico para outro, ao longo da cadeia alimentar. Assim, o bem-estar da sociedade é comprometido. Prova disso, é a pesquisa da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO), de 2015, que aponta os agrotóxicos como causadores de muitas doenças, até mesmo diversos tipos de câncer. Dessa forma, a ingestão de variados alimentos com agroquímicos, aumenta as chances em desenvolver complicações de saúde. Torna-se evidente, portanto, que o uso excessivo dos agrotóxicos no Brasil seja combatido. Faz-se necessário, então, que os agricultores utilizem com maior frequência o recurso de controle biológico para preservar as plantações. Esta medida, deverá ser fiscalizada pelo Ministério da Agricultura. Além disso, a mídia em parceria com o Ministério da Saúde, devem informar a população sobre os riscos dos agrotóxicos, e também, ensinar como higienizar adequadamente os alimentos. A partir dessas ações, espera-se promover qualidade de vida para as pessoas e uso mais consciente dos recursos oferecidos pelo planeta.