O uso de pesticidas ou praguicidas têm causado muita polêmica neste século. Isso porque pesquisas, como feita pelo Departamento de Saúde Comunitária na Universidade do Ceará, demonstrou que a presença desses compostos na agricultura causa tanto impacto na saúde humana quanto contribui com a poluição ambiental. Foi durante a segunda guerra mundial que ocorreu a produção e expansão em larga escala de agrotóxicos, principalmente DDT e Organoclorados. A utilização favorecida desses compostos se deve ao fato de perdurarem por maior tempo na plantação e serem altamente eficientes na eliminação da maioria das pragas. No final da década de 70, o uso da maioria desses compostos foi abolido do mercado internacional devido ao alto impacto negativo na saúde humana. Uma Pesquisa feita pela Centro de Recursos Hídricos e Ecologia pela Universidade de São Paulo demonstrou os malefícios, como infertilidade masculina e degeneração do sistema nervoso, e impactos, como contaminação de lençóis freáticos, estão ligados ao uso desse tipo de composto nos alimentos. Novas técnicas têm sido desenvolvidas para substituir o uso de praguicidas, as Biopesticidas. Esse método permite o uso de substâncias de ocorrência natural para atuar contra a proliferação de pragas. Tem sido muito empregada nos EUA e na Europa devido ao seu alto valor sustentável, mas ainda é muito pouco utilizada na lavoura Brasileira. O Brasil ainda está em trânsito quanto a utilização dessas novas técnicas, através de pressões de grupos sustentáveis como o Greenpeace, cada vez mais empresário tem procurado inovar e eliminar de vez o uso de agrotóxicos de suas plantações. Para contornar essa situação, o Ministério da Agricultura poderia investir em novas técnicas e tecnologias que incorporem o uso de Biopesticidas no campo. Também em conjunto com os demais Ministérios, como saúde e Meio ambiente, poderia pautar soluções no senado que atendam as novas leis internacionais de sustentabilidade e, ao mesmo tempo, agrade o mercado nacional.