Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A tolerância aos agrotóxicos e seus efeitos no Brasil

Redação enviada em 02/06/2018

Durante a Primeira e Segunda Guerra Mundial foram desenvolvidas armas químicas com o objetivo de destruir os inimigos. Após o fim da Segunda Guerra, foi descoberta a utilidade dessas armas como defensivos agrícolas, dessa forma surgiram os primeiros agrotóxicos. Hoje, essas substâncias contribuem para a produção de alimentos em larga escala, entretanto continuam a matar de forma silenciosa. No Brasil, essa técnica para defender plantações foi tão bem recebida que, atualmente, o país é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo, segundo a Anvisa, órgão brasileiro que regulamenta esses componentes químicos. Não bastasse o consumo exagerado, o Estado Brasileiro ainda utiliza agrotóxicos que há muito tempo já foram proibidos na Europa e nos Estados Unidos. Desse modo, percebe-se o uso desenfreado e irresponsável de agrotóxicos no Brasil. Além disso, os efeitos que o uso de agrotóxicos causam no homem e na natureza não são estudados a fundo pelos órgãos governamentais brasileiros, pois exite no Poder Legislativo um número expressivo de parlamentares representantes dos grandes agricultores, o que é um empecilho para ações que visem combater práticas agrícolas prejudicais à vida humana e ao meio ambiente. O uso de agrotóxicos é uma dessas práticas, tendo sido aprovado em 2017, no Congresso Nacional, o uso de novas substâncias agrícolas que têm reprovação estrangeira. Logo, fica evidente que o Brasil está na contramão do mundo, ignorando alertas de países e ONGs Internacionais que apontam os efeitos prejudicais do uso de alguns agrotóxicos, como os relacionados a doenças degenerativas e ao câncer. Dessa maneira, é necessário que o eleitor brasileiro busque se proteger de tais substâncias tóxicas, ele pode lançar mão da possibilidade de levar ao Congresso leis que visem proibir essas substâncias, para que sejam legalizadas apenas aquelas que tenham aval internacional e de ONGs especializadas no assunto, além de cobrar estudos brasileiros imparciais sobre o uso de defensivos agrícolas e seus efeitos.