O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo, consumindo aproximadamente 7,3 litros de agrotóxicos por pessoa, a lei brasileira permite o uso de agrotóxicos já proibidos na União Europeia e Estados Unidos. Apesar do alto consumo o Ministério da Agricultura apresentou um projeto de lei que visa diminuir a fiscalização por parte do Ibama e da Anvisa, bem como mudar o nome agrotóxico para produto fitossanitário, com o intuito de minimizar os efeitos nocivos do produto. A maioria dos países desenvolvidos tolera uma quantidade de agrotóxico muito inferior à permitida no Brasil. Isso demonstra uma despreocupação por parte do Governo brasileiro com a saúde da população, por conseguinte, a aprovação dessa lei aumentará a quantidade de agrotóxicos nos produtos, visto que a fiscalização diminuirá, pois o mesmo órgão que fiscaliza visa lucrar com a venda de produtos agrícolas. Outrossim, apesar de a ingestão de agrotóxicos causar doenças como problemas neurológicos, motores e mentais, infertilidade, má formação fetal e câncer, a população brasileira mostra-se ignorante com a grande quantidade de veneno que consome, não questionando e buscando exigir a diminuição de agrotóxicos. Diante da aprovação do projeto, a mudança de nome para produto fitossanitário acarretaria na minimização dos efeitos nocivos,já que sanitário diz respeito a saúde e higiene. Assim, percebe-se que é imprescindível que a população mostre-se interessada no seu bem-estar, reivindicado o direito à saúde e exigindo a fiscalização de agrotóxicos por meio do Ibama e Anvisa. Ainda, é necessário que o Ministério da Saúde mostre-se contra ao projeto de lei que visa flexibilizar as regras de fiscalização dos agrotóxicos, exigindo que o país diminua o uso.