Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A tolerância aos agrotóxicos e seus efeitos no Brasil

Redação enviada em 30/05/2018

Em 1950, houve um processo de inovações no campo, denominada Revolução Verde, a qual inseriu, também, a utilização de agrotóxicos em plantações. Entretanto, sabe-se que há uma série de malefícios no uso indiscriminado desses produtos no Brasil, como acontece atualmente. De fato, esse problema real e alarmante ocorre devido à submissão econômica popular frente à forma de agricultura citada, gerando problemas ambientais e de saúde. Em primeiro lugar, a situação financeira da população brasileira é favorável à vitória dessa “seleção brasileira” de tóxicos agrícolas. Deve-se observar que produtos alternativos, a exemplo de orgânicos, ainda são de elevado preço no mercado. Logo, optar por esses é uma decisão que requer uma renda considerável, visto que há baixa produção e que, pela lei da oferta e procura, o valor sobre um produto aumenta nesse sentido. Por conseguinte, a opção disponível à maioria populacional é comprar – e apoiar, pois – o que lhe cabe. Consequentemente, a perpetuação desse modo de proteção das safras ocasiona distúrbios à natureza e ao ser humano. Observa-se, de acordo à biologia, a contaminação de solos, lençóis freáticos e rios, proporcionando uma bioacumulação crescente nas cadeias alimentares dos seres aquáticos. Esses serão consumidos pelos predadores de topo, possivelmente o próprio Homo sapiens, que acumulará substâncias tóxicas ao organismo, podendo ocasionar a morte. Portanto, essa situação é preocupante pelo fato de atacar indivíduos, tanto diretamente – pelos vegetais – quanto indiretamente – por outras alimentações. Destarte, o ditado popular de que “em time que está ganhando, não se mexe” deve ser superado e medidas precisam ser aplicadas para solucionar o problema. Há a necessidade de o Ministério da Agricultura incentivar e instruir agricultores, a partir de palestras, realizadas com verbas arrecadadas a partir dos impostos vigentes, sobre sistemas de controle biológico mais sustentáveis, como a utilização de predadores naturais das pragas ou biopesticidas, para que, assim, o desenvolvimento continue, mas com maior consciência ambiental.