A Revolução Verde chegou ao mundo com a promessa de acabar com a fome, através do uso de transgênicos e agrotóxicos. Porém, no Brasil, Se observa uma enorme quantidade de doentes devido a essa ‘’ revolução’’ que se tornou uma problemática que persiste intrinsecamente ligada à realidade do país. Nesse, sentido convém analisar as causas e consequências de tal postura negligente para o tecido social brasileiro. De acordo com o G1, a agroindústria gera em torno de 8,1 bilhões de dólares por ano no Brasil. Em virtude disso, o Governo Federal faz vista grossa às exigências feitas as multinacionais do mundo dos fitossanitários agroquímicos, tal fato se comprova nos dados divulgados pelo site Brasil Verde, onde mostra mais de 200 substâncias que são consumidas diariamente pelos brasileiros, e são proibidas em países como Inglaterra e Estados Unidos. Ademais, a Anvisa multou diversas empresas em 2016, por utilizarem substâncias vencidas. Em consequência disso, a saúde da população fica comprometida por conta do dinheiro. Outrossim, estima-se que um brasileiro consome em torno de 7 litros de agrotóxicos por ano. Em decorrência disso, a população está sujeita a morrer cedo, já que esses atacam o sistema imunológico, abrindo porta para várias doenças como câncer, má formação fetal e Alzheimer. Logo, famílias brasileiras estão colocando uma “arma” sobre suas mesas, e o tempo puxará o gatilho. É evidente, portanto, que há entraves para combater essa problemática. Portanto, o ministério da Saúde junto ao Ministério da Agricultura deve não somente criar novas instituições governamentais para fiscalizar empresas envolvidas no agronegócio, mas também propor ao Senado, normas para erradicar o uso de defensivos agrícolas letais ao organismo humano. Ademais, a sociedade deve pressionar o governo para que tomem essas medidas, e nas escolas, especificamente nas aulas de biologia, deve-se mostrar os efeitos dessas substâncias no nosso corpo. Dessa maneira, formaremos uma sociedade consciente do que está consumindo, e consequentemente saudável.