Desde o período colonial o Brasil destaca-se no âmbito do agronegócio. Entretanto, devido ao seu clima tropical, pragas e doenças disseminam-se mais facilmente nas plantações, exigindo a administração de agrotóxicos, que por muitas vezes são danosos à saúde, e ao meio ambiente. Portanto, exigindo uma maior fiscalização governamental sobre a tolerância destes produtos. É indubitável, que o estado brasileiro destaca-se no cenário mundial de produção de gêneros agrícolas. Segundo a EMBRAPA, por exemplo, o Brasil é o segundo maior produtor de soja no mundo. Todavia, esta ávida produção desencadeia de um extensivo uso de agroquímicos, dos mais variados, e que podem ser facilmente adquiridos sem maiores dificuldades ou restrições. Diante disso, a natureza e qualidade de vida dos cidadãos encontra-se estritamente ameaçada. Outrossim, segundo a OMS, mais da metade dos agrotóxicos usados no Brasil hoje são banidos em países da União Europeia e Estados Unidos, por problemas como intoxicação por metais pesados. Fator decorrente da ineficiente fiscalização, e da ampla tolerância sobre a utilização de produto tóxicos na composição destes defensivos agrícolas. Com isso, prejudicando veementemente a saúde humana. Evidencia-se, por conseguinte, em um quadro de ineficácia sobre o controle de produção e venda de agrotóxicos no país, a necessidade de uma intervenção governamental, que tenha por objetivos um aumento na fiscalização destes produtos químicos por intermédio da criação de órgãos inspetores que policiem os pontos de fabricação e venda dos defensivos agrícolas, multando aqueles que fugirem de um padrão pré-estabelecido de componentes permitidos. Diminuindo, consequentemente, os problemas que afligem a saúde e ao meio ambiente.