A relação entre produtividade e qualidade do produto nem sempre é harmoniosa. Na agricultura, o uso de agrotóxicos é um exemplo concreto disso. Nesse Contexto, Governo e população civil devem unir esforços para diminuir seu uso, pois, do contrário, os brasileiros podem sofrer consequências, com prejuízos físicos e ambientais. Em primeiro plano, de acordo com o conceito de cadeia alimentar, as substâncias absorvidas pelas plantas são repassadas aos consumidores delas. Posto isso, o uso intenso de agrotóxicos pode, em longo prazo, aumentar a quantidade de substâncias nocivas nos tecidos humanos, com isso, trazendo prejuízos à saúde. Diante disso, é importante que seja reduzido o uso desses produtos na agricultura. Além disso, esse acúmulo de substâncias prejudiciais afeta, além dos humanos, a natureza como um todo. Exemplo disso são os pesticidas organoclorados, que além de provocar cânceres em animais e humanos, contaminam rios, lençóis freáticos e solos. Dessa forma, é relevante que seja limitado o uso dessas substâncias em atividades produtivas. Portanto, é necessário que o Ministério da Agricultura estabeleça valores máximos de aplicação para cada agrotóxico, em que esses limites devem ser definidos pela OMS (Organização Mundial da Saúde). Juntamente a isso, é relevante que as famílias, no momento das compras, deem preferência aos alimentos orgânicos, invés de transgênicos e industriais. Assim sendo, minimiza-se os efeitos dos agrotóxicos nos seres humanos e na natureza.