“Pedrinho, já tomou o seu veneno hoje?”, assim pergunta a mãe de Pedrinho, em uma charge publicada na Rede de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável Brasil, fazendo referências aos alimentos contaminados que são ingeridos todos os dias por milhares de pessoas. Diante dos últimos acontecimentos no Brasil, com o avanço da PL do veneno, fez surgir novas polêmicas sobre o tema. Nesse sentido, não encontrar outro caminho de combater pragas nas lavouras põem em risco a saúde da população Brasileira. Com efeito, o diálogo entre a população e o Governo é à medida que se impõem. Mormente, o uso de Agrotóxico pode causar danos à saúde humana e animal. O DDT (diclorodifeniltricloroetano) foi o primeiro pesticida moderno, tendo sido usado largamente durante e após a Segunda Guerra Mundial. Nesse prisma, ao longo prazo teria efeitos prejudiciais à saúde humana, como demonstrou a Bióloga Norte Americana Rachel Carson, em seu livro -Primavera Silenciosa-. De acordo com Carson, o DDT poderia ocasionar câncer em seres humanos e interferia com a vida animal. Além disso, o acúmulo de DDT ao longo da cadeia alimentar causa uma mortalidade maior do que o habitual. Dessa forma, torna-se questionável a utilidade desse inseticida e cabe ao Governo Federal e os Órgãos responsáveis a análise dessa prática. Outrossim, o uso demasiado de Agrotóxico como prevê a PL 6299/22 é prejudicial a própria agricultura. O naturalista britânico Charles Darwin, em seu livro Origem das Espécies, apresenta a Teoria da Evolução. O nome completo da primeira edição (1859) é "Da Origem das Espécies por Meio da Seleção Natural ou a Preservação de Raças Favorecidas na Luta pela Vida". Nesse livro, Darwin apresenta evidências abundantes da evolução das espécies, onde os organismos vivos se adaptam gradualmente através da -Seleção Natural-. Nesse sentido, mudanças no que se refere ao pacote da fiscalização e controle de Agrotóxicos no Brasil podem gerar espécies de pragas Super-resistentes. Diante disso, será preciso o uso de cada vez mais agrotóxico tornando inviável a produção e a exportação de produtos para outros Países. Torna-se evidente, portanto, que o uso de Agrotóxicos é muito prejudicial à saúde e a economia. Assim, o Governo Federal, por meio do Ministério da Ciência e Tecnologia, deve financiar projetos de pesquisa nas Universidades Brasileiras com o foco de produção de moléculas químicas que consigam se degradar no meio ambiente se transformando em moléculas menos tóxicas ou atóxicas. Ademais, a população, por meio das Redes Sociais, deve fazer pressão e se manifestar contra o uso desses venenos cobrando um posicionamento efetivo do Governo. Com essas medidas, o Brasil caminhará para um novo cenário na segurança alimentar.