Por ser um país de clima tropical e vasto território, o Brasil tem o agronegócio como uma de suas principais fontes de receita. Todavia, o uso de agrotóxicos como forma de obter maior aproveitamento dos produtos trará prejuízos que custarão caro em longo prazo. O setor agrícola representa em torno de 20% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro. Esse fato demonstra o tamanho da importância da agroindústria nacional. No entanto, para que a produção não pare, são utilizados inúmeros tipos de agrotóxicos, muitos deles proibidos em diversos países, que atingem não somente as plantas, mas os animais, o solo e a água. O uso expansivo desses produtos traz um falso benefício, pois, assim como os antibióticos que perdem seus efeitos e fortalecem as doenças quando usados indiscriminadamente , esses produtos viciam o solo e fortalecem as pragas. A tolerância brasileira em relação ao uso incontrolado de agrotóxicos faz com que corporações como a Monsanto, gigante da agroquímica, tenha cada vez mais espaço no cenário mundial. Os efeitos, nos humanos, dessa ampla abertura de mercado é uma crescente, em longo prazo, dos casos de câncer e demais doenças crônicas. Uma alternativa ao uso de agrotóxicos é a adoção da agroecologia. Baseando-se no fortalecimento de pequenos agricultores, essa forma de produção é mais barata, usa produtos naturais e traz menos prejuízos à sociedade. Tal alternativa deveria ser adotada com o apoio do Ministério da Agricultura, junto ao Ministério da saúde, através de projetos de Lei que valorizassem a agricultura local. Assim, possibilitando a estabilidade dos ecossistemas e da preservação da vida em geral.