“ O importante não é viver, mas viver bem” , essa afirmativa foi posta pelo filósofo Platão. A partir dela pode-se dizer que a qualidade de vida é mais importante de modo que ultrapassa a da própria existência. Entretanto , no Brasil, essa não é uma realidade para os jovens que estão no topo da explosão do número de pessoas infectadas por DSTs e ISTs. À vista disso, tal realidade distancia-se do postulado de Platão, seja pela falta de informação, políticas propagandísticas de pouca eficiência ou pelo descuido e “tabu” de falar abertamente dobre relações sexuais. À priori, vale ressaltar, a sociedade brasileira foi fortemente influenciada por dogmas religiosos desde sua “descoberta”. A partir disso, pode-se dizer que falar de relações sexuais é um “tabu” na realidade da maioria dos brasileiro. Tal fato corrobora para a falta de informação de alguns desses jovens. Prova disso, foi uma pesquisa veiculada no “site” UOL a qual mostra que , aproximadamente, 21,6% dessa faixa etária acredita na existência da cura da Aids.Partindo disse panorama , inferi-se dizer que esse “tabu” tem colaborado com o descuido da parte dos jovens, elevando , assim, os índices de Doenças e infecções sexuais. A posteriori, o Brasil é reconhecido pela forma contundente de como trata e oferece respostas à questão do HIV. Observando-se , porém , que o avanço no combate gerou um quadro de banalização das doenças. Passando a impressão que elas são menos graves do que se pensa. Atrelado a isso , o Governo Federal prioriza a época carnavalesca como propaganda para distribuir preservativos e realizações de testes rápidos. Somando-se a “banalização”, tal fato mostra que a informação adequada não chega ao público maciço. Provando, ainda, o quão pouco eficientes são essas propagandas. Portanto, torna-se evidente a necessidade de uma tomada de medidas mais contundente, para dar resolução aos impasses. O Governo Federal deve, de forma periódica, promover campanhas , com parceria de médicos , famosos, e ONGs, em Rádio, Tv e “internet”. A fim de alertar sobre o aumento de casos de infecções e doenças sexualmente transmissíveis. Além disso, intensificar a distribuição de preservativos e facilitar o teste rápido para detectar possíveis novos casos. Outrossim, o Ministério da Educação e o da Saúde providencie palestras nas escolas, com presença de pais e alunos , para debater e incentivar não só o uso de meios contraceptivos , mas também a conversa dentro dos lares, quebrando assim, os tabus do assunto.