Segundo Sartre, filósofo francês, o ser humano é livre e responsável; cabe a ele escolher seu modo de agir e pensar. Logo, com o avanço do sistema capitalista, recai sobre o homem o compromisso de tornar o mundo mais sustentável. No século XXI, a preocupação com a tolerância aos agrotóxicos e seus efeitos no Brasil reflete essa realidade. O controle de pragas é uma questão delicada para evitar perdas das grandes safras, bem como o clima tropical do país que favorece o surgimento de micro-organismos específicos. A respeito do controle de pragas, o Brasil vem intensificando o uso de agrotóxicos para preservar o plantio de grandes safras que são importantes para a economia local e internacional. A posição de agroexportador mundial demanda um controle de qualidade exigente para servir de modelo aos outros países. Outro ponto é o clima tropical do Brasil, que tem grande parte de suas terras situadas entre os dois trópicos. A incidência dos raios solares durante o ano é tamanha que quase não existe inverno por essas terras quentes. E por conseguinte, a proliferação de bactérias e micro-organismos também se mostra mais evidente. Esse fato afeta todos os campos da economia Brasileira, a começar pela agroindústria. Para preservar a qualidade dos alimentos e evitar a disseminação de doenças nos alimentos, faz-se necessário o uso de agrotóxicos nos plantios de frutas e verduras nas grandes safras. É preciso que os indivíduos assumam, portanto, sua responsabilidade diante da tolerância aos agrotóxicos e seus efeitos no Brasil, uma vez que tanto o clima quanto o controle de pragas são inevitáveis diante da posição de agroexportador mundial que o Brasil ocupa. Sendo assim, desde que haja a parceria entre governo, comunidade e família, será possível amenizar os problemas ambientais, construindo um Brasil mais sustentável.