É abrangente a polêmica causada pelo uso de agrotóxicos no Brasil, um dos maiores agroexportadores do mundo, nos dias atuais. Há vários anos foram feitas pesquisas sobre os impactos que esses pesticidas causam sobre a sociedade. Dentre esses pode-se encontrar tanto fatores humanísticos quanto ambientais, fato que contribui para a má fama do Brasil no exterior enquanto grande exportador agropecuário. Recentemente, no mês de Julho de 2018, ocorreu, pela oitava vez, uma votação para a liberação de um grande número de agrotóxicos que são proibidos na maior parte do mundo. É visível que a preocupação dos responsáveis pelo setor do agronegócio está mais ligada ao lucro que pode ser tirado do plantio e exportação, por exemplo da soja, com pesticidas do que com a saúde populacional, tendo como fato de que alguns sintomas recorrentes das pessoas afetadas por esses produtos são dores de cabeça, de estômago e sonolência, sem contar os casos de morte. O nome “Agrotóxico” é conclusivo, devido a isso, a wikipedia disponibilizou outras 6 nomeações para que o produto seja menos mal visto. Há dados no site G1 que mostram que a inoperância do governo quando se trata de praguicidas é devido a aceitação e a naturalização da população diante dos problemas causados pelos mesmos. Apesar das publicações, pesquisas, dados, entre outras fontes de conscientização, todos continuam indo ao mercado e comprando frutos, como o morango que é uma das piores frutas quando se trata de toxicidade, que sequer sabem de onde vêm. Tendo em vista que a discussão sobre a utilização de agrotóxicos deve ser impulsionada, é dever da comunidade exigir a proibição dos produtos que foram banidos ao redor do mundo. É necessário que profissionais ambientalistas e do setor da agropecuária exijam fundos do governo para a ecologia e desenvolvam, através das diversas tecnologias, maneiras de fertilização natural do solo, como compostagem, já que, segundo a Globo: “Agro é tech”.