Na África do Sul o sucesso dos biopesticidas com maior decomposição no solo é enorme, já no Brasil o uso exagerado dos agrotóxicos gera consequências ao homem e a natureza. Nesse sentido, a atual tolerância aos agrotóxicos no Brasil, enfrenta impasses, seja pelos danos ao meio ambiente, seja pelo risco a saúde humana. Mormente, a utilização de pesticidas causa diversas mortes de animais alavancando um impacto ambiental irreversível, haja vista que, segundo a USP, em 2017, o Brasil foi considerado o campeão mundial no uso e consumo de agrotóxicos. Desse modo, as constantes mortes de aves e mamíferos nas lavouras do país, aceleram a extinção de espécies e até a existência de ecossistemas. Outrossim, a exposição do ser humano aos agrotóxicos é prejudicial a sua saúde. Ademais, a continua exposição aos defensivos químicos como a inalação, ingestão e contato com a pele corroboram problemas de saúde como depressão, leucemia e tumores no cérebro. Destarte, os males do uso de agrotóxicos na agropecuária brasileira, fortalece as palavras do médico Drauzio Varella, que diz: ” A visão da sociedade sobre os agroquímicos é míope “. Torna-se evidente, portanto, que a presença dos agrotóxicos no Brasil precisa acabar. Para tanto, o Ministério do Meio Ambiente com a parceria da iniciativa privada deve criar um projeto sobre biopesticidas, enfatizando um menor dano a natureza e a saúde dos animais, mantendo certa fiscalização de seu uso e proporcionando uma comercialização entre fazendeiros. Além disso, o Ministério da Saúde deve mobilizar e instruir as comunidades por meio de mutirões de enfermeiros que iram as casas informar modos de desinfetar e lavar alimentos em suas próprias residências e, em conjunto a mídia deve disseminar nos meios de comunicação o consumo de alimentos de origem natural.