Na ideologia iluminista, os filósofos se preocupavam com a evolução social, guiando-se pelas “luzes da razão”; portanto, na visão dos intelectuais iluministas uma sociedade só progride quando se sensibiliza com o bem-estar social do outro. Entretanto, observando as causas da tolerância aos agrotóxicos e seus efeitos no Brasil, nota-se uma cisão com as ideias dos pensadores, pois essas causas encontram-se fortemente relacionadas à realidade trágica do meio ambiente e da saúde, tal mazelas procrastinam intrinsecamente o progresso do país. Assim, cabe analisar as principais consequências desses descasos para a sociedade. A princípio, é indiscutível que a questão governamental e suas aplicações estejam entre as causas desse problema. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), “saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social”. Porém, o uso de agrotóxicos no plantio governamental de soja, exige uma demanda alta do veneno e contribui como um impulsionador dos impactos ambientais, causando a morte do solo, a contaminação dos lençóis freáticos e de outras fontes hídricas, botando diretamente em risco a vida da sociedade, esses flagelos rompe a harmonia com a OMS, tendo em vista que as causas desses desgostos se generalizam com resultados. Convém ainda ressaltar a questão política e financeira so país, visando que a agricultura é a fonte riqueza do Brasil. Contudo, no artigo cento e noventa e seis da Constituição Federal de 1988, é relatado que, “saúde é direito de todos. É dever do Estado garantir saúde por meio de políticas sociais e econômicas”. No entanto, seguindo essa linha de pensamento, observa-se que por uma questão política patologias como câncer, infertilidade e alergias estão sendo adquirias com frequência, apesar disso, é notório que o objetivo do artigo é compreendido na teoria e seriamente generalizado na prática. Portanto, é evidente que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem a eficácia desse valoroso artigo. Logo, para que a evolução social venha ser conquistada, urge que o Ministério da Agricultura, junto com o Governo Federal, tem de proibir diretamente na fabricação de agrotóxicos algumas substâncias químicas como “paraquat”, uma substância química que provoca intoxicação aguda em crianças e idosos, e que em outros países são proibidos, no intuito de garantir melhores condições de saúde e valorização do solo fértil. Além disso, a família adquirir o projeto da agricultura familiar, no plantio sem veneno, garantindo a saúde de sua família em uma alimentação menos prejudicial. Com isso, o Brasil diminuirá a taxa de danos maléficos à sociedade e chegará ao tão desejado desenvolvimento, assim se sensibilizando com o bem-estar do outro.