No Brasil, o uso crescente de pesticidas é alarmante, 20% de todo agrotóxico comercializado no mundo é destinado para o país segundo uma pesquisa realizada pela EMBRAPA (Empesa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e isso acarreta em diversos problemas relacionados tanto à saúde quanto ao meio ambiente. Essa situação é oriunda de certa negligência do Poder Público no que diz respeito à escassez de medidas profiláticas para combater tal realidade. Nessa perspectiva inerente aos agrotóxicos, vale ressaltar que a população não luta contra o seu uso excessivo, optando por produtos que não são naturais e como o mercado é regido de acordo com a lei da oferta e da procura os produtos naturais se tornam gradativamente mais caros, diminuindo ainda mais o número de consumidores, o que é preocupante, pois esses produtos são altamente prejudiciais à saúde podendo causar paralisias, lesões cerebrais e tumores, segundo o Mundo Educação mais de 200 mil pessoas morrem por ano em virtude de problemas gerados pelo agrotóxico. Com isso, observa-se a urgência de que o povo opte pelas opções mais naturais e saudáveis na hora de consumir alimentos. Ademais, os agricultores procuram por pesticidas baratos e utilizam doses excessivas a fim de obter mais lucros, no entanto essa atitude além de afetar a saúde dos consumidores afeta o meio ambiente, podendo causar desequilíbrio ambiental no ecossistema local, pois pode chegar a extinguir espécies essenciais aquele biossistema. Claramente, o governo precisa intervir essa prática tão nociva à vida. Diante disso, urge que o Poder Público, por intermédio de uma reorganização financeira, disponibilize verba suficiente para a criação de um departamento que tenha como objetivo alertar ao povo, por meio de redes midiáticas de longo alcance, os malefícios dos agrotóxicos e incentivar o consumo de alimentos naturais e também promova a fiscalização do uso de pesticidas nas plantações com o fito de diminuir os prejuízos causados por eles na saúde humana e no meio ambiente.