Imigração é um termo muito conhecido nos dias atuais, significa um fluxo de indivíduos de um país para outro. O movimento descrito acaba sendo mal visto por uma parcela considerável da sociedade, que acaba esquecendo que grande parte da população de seu país é de imigrantes. A espécie humana não surgiu ao mesmo tempo em todos os continentes, tendo imigrado aos poucos para cada região, sendo assim, todos seres humanos possuem imigrantes em suas linhagens. O ponto de partida dos imigrantes atualmente é o Oriente Médio, onde há uma intensa guerra. A fuga, se assim pode-se dizer, é, na maioria das vezes, em direção à Europa, que é a região mais próxima e segura, sendo quase um porto seguro aos olhos desses povos, porém, ao chegar, acabam esbarrando em outro problema, o preconceito. A frieza com que os imigrantes são tratados mascara a grande xenofobia das populações, principalmente por parte dos europeus, que tem barrado, ou pelo menos tentado barrar, grande parte dessa entrada de indivíduos ilegais. A Alemanha, país com um histórico xenófobo, embora tenha aberto os portões de início, já começa a demonstrar esforços para impedir a entrada excessiva de imigrantes, a fim de consolidar os interesses de grande parte da sua população. Embora se encontre em quase todo os países, o preconceito com imigrantes existe de forma muito mais brutal na Europa, que não vê com bons olhos a miscigenação em sua população. Na América, onde a população descende quase que totalmente de imigrantes, o preconceito é causado na maioria das vezes pelo medo do estrangeiro ocupar empregos locais. Nos Estados Unidos, por exemplo, há um enorme preconceito com mexicanos pelo motivo já citado. Com base nos fatos, podemos comprovar que os traços de xenofobia continuam marcantes na civilização humana. É clara a necessidade de uma intervenção por parte da ONU, no caso da Eurásia, é preciso uma distribuição igualitária de imigrantes entre os países, com taxas mínimas de refugiados para cada um. Além do mais, é necessário um projeto que conte com a ajuda de todos os Estados, para incluir no currículo escolar, um conteúdo que ajude a evitar o preconceito, como aulas em conjunto, unindo um ou mais países via internet e com o auxílio de um tradutor. Unir e educar é o único caminho para acabar com a xenofobia.