Desde a segunda guerra mundial, nunca se viu tantas pessoas fugindo de seus países de origem. Guerra na Síria, perseguições políticas e religiosas na África e Oriente Médio, principalmente, com a ascensão do Estado Islâmico - grupo terrorista fundamentalista -, sírios, paquistaneses e africanos aterrorizados com tantas barbáries, buscam uma esperança de vida na Europa, através de fugas pelo mar Mediterrâneo. Infelizmente, não têm sido bem recebidas pela comunidade européia, que, durante à década de 40, também buscaram um asilo decorrente de guerras. No inicio do século XX, políticas imperialistas européias colonizaram a África e parte da Ásia. Com isso, implantaram o sofrimento e a separação de etnias, isto é, por motivos políticos e econômicos, exploraram os territórios como suas propriedades, causando a fome e a miséria. Com a descolonização, iniciou-se guerras de diferentes grupos étnicos pelo poder, instalando-se ditaduras, governos opressores e grupos terroristas. Contudo, deu-se inicio á uma grande diáspora, refugiados da África e Oriente Médio partindo para Europa,mas, esbarrando em muros, contenções policiais e xenofóbicos - com medo da "islamização" da Europa. No entanto, enquanto os Estados decidem o futuro dos migrantes, crianças morrem, e famílias se perdem em naufrágios no mar Mediterrâneo, buscando o direito de terem uma vida melhor. Ademais, a ONU deve intervir, pressionando os Estados à aceitarem os refugiados, é uma questão de humanidade. Além do mais, a criação de um cadastro online de pedidos de asilo,com o gerenciamento da ONU em parceria com ONG´S, poderiam evitar viagens perigosas, resgatando esses migrantes em locais seguros,lhes proporcionando um lar e trabalho, em destinos previamente programados. Mas, apenas a ajuda de Governos não é o suficiente, a sociedade deve lhes respeitar como seres humanos, independente do país de origem ou religião,pois, a liberdade é um principio básico dos direitos humanos.