Nos últimos dias, a crise imigratória de refugiados sírios ganhou notória repercussão nas mídias comunicativas devido, principalmente, à fotografia de uma criança morta em uma praia turca. A imagem demonstra as dificuldades dos imigrantes e a necessidade de os Estados europeus desenvolverem propostas políticas de subsídios aos refugiados. De acordo com pesquisas realizadas, vários foram os fatores que levaram a um demasiado fluxo de imigrantes na história da humanidade, entre eles estão inclusas as perseguições, tiranias, crises econômicas e desigualdades sociais. Recentemente, as guerras em países do Oriente Médio, embasadas em pautas políticas e religiosas, fazem com que um grande número de indivíduos, especialmente os sírios, busque refúgios em outras nações. Essas pessoas, na perspectiva de alcançar a qualidade de vida, tentam chegar aos países europeus através de embarcações impróprias, usualmente encomendadas e organizadas por “coiotes”. Com isso, além de arriscarem suas vidas e as de seus familiares em travessias perigosas, muitos indivíduos expõem-se a violência de organizações criminosas que operam o transporte de imigrantes. Além disso, os refugiados, ao chegarem às nações europeias, lidam com parte de uma população xenofóbica que, por intermédio de discursos e atitudes radicais, os hostilizam e se opõem à entrada deles na Europa. Ademais, há ainda o modo violento de ação policial nas fronteiras dos Estados, que agrava demasiadamente os problemas dos imigrantes. Portanto, diante dos fatos expostos acima, torna-se necessário que os países europeus criem políticas públicas para receber os refugiados em abrigos por meio da concessão de asilos, afora isso, é relevante desenvolver projetos nos setores trabalhistas, como isenções fiscais às empresas que empregam, formalmente, os imigrantes. Também seria benéfica a tolerância da população em relação aos estrangeiros, eliminado, por conseguinte, as pautas xenofóbicas e, primordialmente, respeitando os direitos humanos.