Uma terra antiga que existe a, pelo menos , 10 mil anos, essa é a Síria. Desde a década de 60 vem sendo governada pela família Al-Assad em um governo semi ditatorial até a primavera árabe de 2011—onda revolucionaria de protestos contra o governo. Contudo, o governante se recusou a sair do poder, gerando então uma guerra civil brutal, trazendo então para o mundo a crise dos refugiados, que não ocorre apenas na Síria, mas também na África e outras regiões do Oriente Médio. Uma situação preocupante que requer os olhos de todos e que levanta o questionamento de como lutar para mudar a questão de xenofobia ? E a fuga? Desde que um policial paramilitar recolheu o corpo de uma criança morta que apareceu em praia de Bodrum, na Turquia, pegou um drama que parecia pequeno antes, e o tornou a preocupação a todos. Isso tudo causados pela busca de refugio por parte de pessoas que fogem de guerras civis e conflitos terroristas em território arábico e africano. Consequentemente um terço dos sírios foram deportados e 4 milhões fugiram do país, devido a guerra. Com o fim de possuir paz, eles fogem para algum país em torno, ou até mesmo para outros continentes, principalmente a Europa. A maioria dessas pessoas, no momento, reside em refúgios nos países vizinhos, que abrigam 95% deles. Parece ser suficiente, porem não é, a ONU e o ACNUR(Agência da ONU para Refugiados) não estava preparada para um numero tão grande de pessoas. Assim gerando além de uma saga de refugiados, uma saga de fome, miséria e pobreza. Alem desses problemas, existe outro, as pessoas que morrem no mar tentando chegar à Europa. Uma decisão tomada pelo Reino Unido de interromper a operação Mare Nostrum — operação que visava evitar afogamentos no Mediterrâneo — tentando então diminuir a imigração para a Europa, o que parece não ter funcionado. Agora com esse problema,mais e mais refugiados morrem ao tentar alcançar uma vida melhor em algum lugar. Aos que conseguem, muitos sofrem com a xenofobia, que é de certa forma irracional, pois o numero de árabes em território europeu sairia de 4% para 5%, não fazendo uma diferença drástica. Mesmo a alta taxa de natalidade entre árabes diminui no continente devido ao ajuste dos padrões de vida e crescimento de níveis educacionais. Fica claro, portanto, que medidas serão necessárias para essa questão humanitária que afeta à todos, direta ou indiretamente. Os governos, por todo o mundo podem começar com grandes cotas para entrada de imigrantes, como a Alemanha que possui cotação de entrada de 80 mil refugiados até 2020. Os países que se encontram mais distantes do problema, como o Brasil, pode ajudar com comida, roupas, remédios e voluntários para tratar dos doentes. ONG’s ao redor do mundo pode também ajudar com auxilio e instrução aos caminhos legais para a imigração, dessa forma amenizando o problema e proporcionando uma vida digna a todos.