Através do Colonialismo e do Imperialismo as potências desses períodos exploraram economicamente as regiões menos desenvolvidas e, com isso, enriqueceram com a desculpa do darwinismo social. Nesse contexto, as consequências são vistas a partir da crise migratória, no século XXI, principalmente, na Europa com casos de xenofobia. Primeiramente, o problema dos refugiados não pode ser tratado apenas por meio de dados estatísticos. É fundamental que as pessoas conheçam as suas histórias, a fim de evitar o que o Papa Francisco definiu como “globalização da indiferença”. As pessoas devem evitar o xenofobismo e cultivar a empatia, por isso, a foto da criança síria,Aylan Kurdi, é importante e deve virar símbolo dessa crise, a exemplo da menina queima por napalm no Vietnã. Enquanto, os europeus reclamam do medo de perder os seus empregos para os refugiados, esses lutam para fugir da fome e da guerra. Assim, a imagem desse menino revela que o chauvinismo europeu é estulto. Ademais, os imigrantes não possuem a proteção de seu próprio Estado, o qual, geralmente, é reacionário e controlado por grupos terroristas. Esses extremistas que foram financiados e armados durante a corrida imperialista pelos países ocidentais, a fim de garantir os seus interesses geopolíticos, não conseguiram manter o controle sobre esses, como é o caso, do Estado Islâmico na Síria. Por isso, as pessoas não aguentando mais as barbáries desses fundamentalistas e não recebendo ajuda internacional, resolveram migar. Então, para conter essa invasão as autoridades europeias resolveram construir muros cujos são apenas uma ilusão de segurança. É preciso, portanto, mudar as causas profundas dessa crise humanitária e não vai ser com tijolo e cimento. Uma solução emergencial, seria a ajuda do Brasil em aprovar a nova lei de migração, o que facilita a acolhida de refugiados. Os Estados, também, precisam se unir com novas ações militares contra o terrorismo jihadista que desestrutura governos, para que esses voltem a garantir à autonomia social e econômica ao seu povo. Assim, os muros que representam o “apartheid” dos direitos humanos possam ser demolidos.