O conceito de "refugiados" relaciona-se com a subcategoria do imigrante, no qual as pessoas encontram-se forçadas a deslocarem-se mediante riscos de vida: morte, perseguição ou privação da própria liberdade; diante disso, procuram novos espaços em que seja viável a reconstrução de um novo lar. No entanto, ao chegarem num suposto lugar seguro, não encontram suporte necessário para a sua estadia e são submetidos a um "retorno forçado", simbolizando, dessa forma, a reação mais extrema e impiedosa àqueles que buscam refúgio. A priori, é possível inferir que o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) foi uma importante conquista para a população, que se encontra numa sociedade em estado de crise humanitária, que, apenas em 1951, tiveram o direito de reconstruir um lar após a Segunda Guerra Mundial. Entretanto, quando se observar a contemporaneidade, percebe-se que não foram todos os países que aderiram, na prática, os direitos previstos aos refugiados, retificando certa xenofobia e pisoteando a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que assegura que "todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos", sendo isso imprescindível para a total proteção do ACNUR à esse grupo. Nessa perspectiva, a discriminação e a xenofobia estão entre os maiores desafios a serem enfrentados pelos refugiados ao chegarem num lugar diferente, em que não podem contar com a ajuda de seus países para garantir e proteger seus direitos e a sua integridade física e mental, já que esse mostra-se incapaz de dar essa garantir. Bom exemplo disso, é a necessidade, ainda alarmante, de assentar educação e trabalho remunerado a todos que chegam a diferentes nações, possuindo, dessa forma, dificuldades de inserção na sociedade, favorecidas pelo acolhimento parcial do país que o recebe. Torna-se evidente, portanto, que a questão dos refugiados em qualquer parte do mundo apresenta entraves que necessitam ser revertidos. Logo, é necessário que, assim como o Brasil, os demais países adotem a Lei do Refúgio, de maneira a permitir soluções mais adequadas para a mobilidade humana em questão; além disso, o Governo Federal do Brasil, deve elaborar mais políticas públicas eficientes a todos, para que seja possível combater a dificuldade de acolhimento e integração social no país. Ademais, a OMS (Organização Mundial da Saúde) deve aplicar, nas nações, campanhas médicas nos territórios- destinos da população de refugiados, visto que os problemas físicos e psicológicos são frequentes num ambiente de brutalidade. Assim, a problemática será gradualmente reduzida e as nações tornar-se-ão mais acolhedoras num futuro próximo.