Título da redação:

As dificuldades do acolhimento de refugiados.

Tema de redação: A saga dos refugiados: o caminho entre a fuga e a xenofobia.

Redação enviada em 31/10/2016

Os intensos conflitos e guerras civis, a violação dos direitos humanos e as más condições de vida têm levado milhares de pessoas, de países como Síria e Afeganistão, a fugirem para outras localidades, aliás, segundo a ONU, o mundo presencia o maior número de refugiados da história. Apesar de, enfrentarem riscos na saída de seus países, o que acontece principalmente pelo mar Mediterrâneo, as dificuldades não terminam com a imigração, pois, não é admissível que pedidos de asilo sejam protelados, por motivos preconceituosos. Outrossim, as autoridades europeias têm sido acusadas de protelarem a implementação de medidas eficazes, que passariam por uma aceleração do processo de concessão de asilos. Dentre as estratégias adotadas desde o ano passado, destacou-se a tentativa de impedir a chegada de refugiados ao território europeu. Optou-se por exemplo, por intensificar o combate às gangues de "coiotes", que de forma ilegal transportavam os refugiados por terra ou por mar. Além disso, a imagem do menino sírio Aylan Kurdi, de 3 anos, em uma praia turca, morto afogado em naufrágio com outros refugiados, chocou e sensibilizou o mundo. Além dos mortos no mar Mediterrâneo, a descoberta na Áustria de um caminhão com 71 pessoas mortas, vítimas abandonadas por seus transportadores, somou-se como mais um trágico exemplo da falência da política de repressão aos fluxos migratórios ilegais. Contudo, países da Europa aderiram à causa dos refugiados, porém enfrentam a aversão de alguns cidadãos. Os tais afirmam que esses estrangeiros desfrutariam dos recursos e infraestrutura locais, sem contribuir para isso. Já outros enxergam a possibilidade de que os migrantes disputem com eles as oportunidades de emprego. Portanto, para que preconceitos e discriminações possam ser combatidos, deve-se promover a interação social, por meio de ações governamentais que possibilitem a oferta de empregos em áreas onde a mão de obra é escassa, de forma a equilibrar divergências. Enfim, a União Européia deve criar "cotas nacionais de asilo", para dividir o número de refugiados proporcionalmente entre os países do bloco, assim, dando mais agilidade ao processo.