Os flagelados refugiados são aqueles que se encontram em estado de desespero, fugindo de todo o temor que a guerra civil causa, junto aos que são perseguidos pelo próprio governo. Não só a fuga, mas a recepção desses refugiados nos países que eles têm como destino, está sendo algo altamente midiático e isso só demonstra o quanto tal crise deve ser sopesada. Diante disso, é possível observar que a recepção não vem sendo muito positiva, tendo em vista que a maioria desses países não querem se responsabilizar pelo extenso número de refugiados. Por conta do Neocolonialismo, da segunda metade do século XIX, os países europeus, destino dos refugiados, têm certa "dívida histórica" com os de origem. Aqueles se beneficiaram destes de maneira desequilibrada, causando prejuízos nos seus alicerces que impediram bastante seu desenvolvimento político e econômico. Esta seria a principal origem da busca por uma vida melhor em que seus povos se encontram. Nem mesmo a população dos países europeus possui empatia com os refugiados, um dos motivos é o receio por ter que disputar vagas em empregos com os mesmos, sendo que boa parte desses países, que recebem primeiramente os refugiados, estão com alta taxa de desemprego. Com isso, os nativos pressionam o governo para que não aceitem mais imigrantes ou refugiados, uma visão, contudo, xenofóbica e desumana. Ao longo da história, o mundo sempre se reuniu para discutir sobre pautas que afetam diretamente a humanidade, sendo assim, está na hora de voltar a fazer isso, visando ajudar àqueles que já fugiram e vão fugir, até que tudo se normalize. A participação de todos os países que tem poderio financeiro ou territorial é essencial, para que o peso da crise dos refugiados não caia sobre poucos países, principalmente, os que estão em crise. O planejamento para resolver questões internas dos países marginalizados, principal origem de refugiados, é necessário, com criação de acordos de paz nos países em guerra civil e repreensão aos governos ditatoriais e grupos terroristas,principalmente, no Oriente Médio, fazendo assim, com que seu povo não tenha mais que fugir e permaneça tranquilo no país que vive.