A Europa vive a maior crise de refugiados desde a 2ª Guerra Mundial. Desde lá, contudo, houve a intensificação das relações internacionais, a exemplo da criação da Organização das Nações Unidadas (ONU) e da própria União Europeia (UE). Dessa forma, a situação já não é a mesma: questões nacionais e humanitárias passam a dizer respeito a diversos outros países que devem posicionar-se. Por tradição histórica e obrigação dos signatários dos direitos humanos na ONU, crises humanitárias como a dos refugiados do Oriente Médio e África, são problema internacional. E, como tal, é dever humano dos países auxiliar tanto no processo de fuga, quanto oferecer apoio e abrigo nacional, combatendo xenofobia. Assim, o problema corrente é uma questão não só da UE, como dos demais países da ONU e do mundo. E, questão urgente, com saldos crescentes de mortos em naufrágios nos mares Negro e Mediterrâneo, por exemplo, quanto mais as soluções demoram para aparecer, maior fica o problema. Também a incerteza dá espaço à violência xenofóbica pela própria população local, que encontra-se fortemente dividida. Dessa forma, soluções práticas e rápidas devem ser tomadas para que o problema não piore ainda mais. Para tal, é importante a divisão do problema: repartir o número de imigrantes entre os países da UE e os dispostos no mundo, como o Brasil. Esse processo poderia ser mediado pelo órgão de questões de refugiados da ONU, a ACNUR. Com recursos de fundos humanitários internacionais e doações público-privadas, mantimentos vitais, ajuda médica e auxílio aos países receptores seria disponibilizada. A segurança e o transporte ficaria a encargo dos equipamentos militares da ONU (oferecido pelos membros do Conselho de Segurança – CSNU). Assim os refugiados poderiam ver alguma luz de esperança em meio a todo o terror que atualmente vivem.