Título da redação:

Ajuda com prevenção

Tema de redação: A saga dos refugiados: o caminho entre a fuga e a xenofobia.

Redação enviada em 16/09/2015

Os refugiados em torno do mundo sempre foram tópicos polêmicos a se discutir, sejam eles os do passado, como os judeus na Segunda Guerra Mundial, ou na atualidade, como os dos conflitos no Oriente Médio. Após a divulgação da imagem de um garoto sírio encontrado morto em uma praia da Turquia, o mundo todo se comoveu e reconheceu a importância de ajudar os refugiados. Com um governo ditatorial extremamente duro, rebeldes e o Estados Islamico dividindo o país, a população Síria se vê inerte perante a situação de caos que se agrava a cada dia no local com um alto índice de mortes, fato que motiva a fuga de milhares de sírios para outros países. Por isso, a presidente da Alemanha, Angela Merkel, declarou o país aberto aos refugiados como um ato humanitário prezando pelos direitos humanos. Outros países também abriram suas portas a estes imigrantes, como o Brasil, com uma cota de 20 mil refugiados, e os EUA, com uma cota de 10 mil refugiados, um número muito baixo perante a condição de potência mundial do mesmo, o que foi bastante criticado por outras nações. Apesar desta ajuda configurar-se como imprescindível, também há perigos ao receber estas pessoas devido a ameaça de terrorismo. Quando a entrada em um país é facilitada desta forma criminosos encontram possibilidades de infiltrarem-se dentro de determinada cultura e disseminar o caos, Outro problema também muito avaliado é o da xenofobia uma vez que haverá um contato mais intenso entre diferentes culturas, o que pode agravar o índice de preconceito e até gerar exclusão social quanto aos estrangeiros. Perante os fatos apresentados vê-se de extrema importância que os governos federais de todos os países acolham os refugiados, mas previamente preparem sua população para essa atitude. Isso pode ser promovido pela criação de leis mais duras que punam atos xenofóbicos, campanhas de consciêntização que tratem da necessidade da ajuda humanitária internacional e o investimentos dos Estados em uma melhor segurança nas entradas do país, como aeropórtos, evitando então atentados terroristas e o possível adentramento de drogas.