Título da redação:

Advento do Imperialismo

Tema de redação: A saga dos refugiados: o caminho entre a fuga e a xenofobia.

Redação enviada em 10/09/2015

Um indivíduo o qual necessita de auxílio moradia de uma nação, a qual não seja a sua de origem, é caracterizado como refugiado político. Ao passo que este diverge-se em duas vertentes, o auto-determinado, cujas ações independem de uma entidade regente - judeus durante o Sionismo, por exemplo - e os que são reassentados, todavia conduzidos por uma instituição, seja ela Estatal ou apartidária, como a ONU, por exemplo. No entanto, a questão migratória atualmente toma proporções calamitosas, visto que há diversos cursos vigentes - como do Oriente à Europa, por exemplo - os quais dependem de políticas governamentais que visem garantir a aceitação desses imigrantes perante às populações locais e a manutenção dos direitos essenciais dos viajantes, como alimentação, saúde e transporte seguro. Por esse prisma, é possível relatar, portanto, a crise atual como uma aparente decorrência do famigerado Período Colonial; não restringido ao passado, com a recente denominação de Neo-Colonialismo. Aliás, em função da constante exploração de recursos naturais nos territórios dominados - destaque para o Novo Mundo e a África Subsaariana - a população destas regiões vêm-se isentas de infraestruturas públicas, por conseguinte, tendendo a sair de seus países de origem. Não obstante, conflitos étnico-ideológicos são recorrentes nesses ambientes, podendo ser citado o notório genocídio ocorrido em Ruanda. Esses choques culturais estendem-se também por grande parte do Oriente, sob influência da maior organização terrorista da atualidade, o Estado Islâmico. Desse modo, devido à latente violência desses combates, os habitantes dessas localidades assimilam como a única alternativa viável a emigração. Entretanto, a condição destes necessitados é lastimável; muitas vezes submetidos à marginalização, consequente da xenofobia de alguns extremistas europeus, como ocorre na Hungria neste momento, por exemplo, com a construção de enormes cercas de arame farpado, as quais visam impedir a movimentação do contingente. Nessa perspectiva, torna-se evidente que esse fenômeno é eminente e necessita de amparo das Nações Unidas, essencialmente do bloco europeu, principal destino dos migrantes. Urge à União Europeia, portanto, determinar cotas de absorção aos refugiados, prezando pela legalização destes, afim de introduzi-los na sociedade Europeia, contribuindo até mesmo para a situação atual de escassez de mão de obra em alguns locais deste continente. Por fim, posteriormente, deve-se chegar ao consenso de que é necessário intervir, por meio de ações militares conjuntas regidas pela ONU, nos conflitos que açambarcam milhares de pessoas inocentes nas regiões onde tenta-se impor, por meio de atentados terroristas, Estados fundamentalistas, visando, assim, amenizar a fuga em massa dos afetados.