Título da redação:

Abriga-se refugiados

Tema de redação: A saga dos refugiados: o caminho entre a fuga e a xenofobia.

Redação enviada em 05/10/2015

Com o crescimento do fundamentalismo, sírios se veem obrigados a fugir do próprio país à procura de segurança e liberdade. Nessa busca, muitos são barrados ao tentar entrar em outros países ou sofrem o duro preconceito da população local, não observando que ser refugiado não é uma questão de escolha. No decorrer dos anos a história vivenciou vários casos de refugiados que, temendo o pior, fogem para preservar a vida. Além do Holocausto, realizado durante os anos do governo nazista na Alemanha, houve um grande genocídio na Armênia, região localizada no leste europeu, que completou 100 anos em 2015. Massacrados pelo antigo Império Turco-Otomano, a população armênia, sem escolhas diante do etnocídio, sofre com o êxodo de uma grande massa da população. Atualmente há mais armênios vivendo em outros países do que na própria Armênia. Segundo John Lock, filósofo inglês, o homem possui direitos naturais que devem ser garantidos pelo governo, como: o direito à vida, liberdade e à propriedade. No caso dos refugiados esses direitos são garantidos pela ONU, provendo a assistência necessária. O problema está na fuga e no país que os recebe. Durante o caminho, muitos morrem por não aguentar o esforço físico ou pelos perigos da travessia. Ao chegarem no país que oferece abrigo, sofrem com a xenofobia, dificultando as chances de obter emprego, escola ou uma residência, dando continuidade a dura falta dos direitos naturais. Fica nítido, portanto, que ser refugiado é uma necessidade e não uma escolha, diante dessa afirmativa, seus direitos devem ser irrefutáveis como os garantidos aos cidadãos do país que os recebe. Devem ser facilitada a fuga do refugiado com segurança e o seu ingresso no âmbito social do país que o acolhe. Com a união da mídia e governo, através de propagandas e ações que mostrem a realidade do refugiado, a sociedade deve trabalhar junto das escolas para realizar doações de roupas, comida e abrigo para os recém chegados, sentindo em um contato próximo que não existem diferenças, apenas o preconceito dos que não os conhecem.