Título da redação:

A triste trajetória do "emigrantes".

Tema de redação: A saga dos refugiados: o caminho entre a fuga e a xenofobia.

Redação enviada em 01/03/2017

A Síria enfrenta problemas internos desde 2011, ano em que grande parcela da população, sob influência da Primavera Árabe, decidiu depor o ditador Bashar al-Assad, que assume o governo após a morte de seu pai Hafez al-Assad. Dentro deste contexto podemos citar a emergência do Estado Islâmico no Iraque e na Síria. Mas o problema em questão está concentrado na população neutra, que é obrigada a deixar o país em busca de segurança, comida e melhores condições de vida. Quiçá muitos tenham adotado a imagem do menino sírio, Aylan Kurdy, 3 anos, como ícone reflexo da crise no país, este, como é do conhecimento de muitos, foi encontrado morto em uma das praias turcas, após uma tentativa de fuga pelo mar Mediterrâneo. Entretanto, os reflexos da instabilidade não param por ai, visto que milhares de pessoas morrem diariamente, seja dentro do país ou a caminho de outros. Mas será que ao deixar o país e enfrentar as águas do mar em condições sub-humanas garante aos refugiados uma vida melhor? Segundo dados do jornal O globo, no ano de 2015, cerca de 65,3 milhões de pessoas já haviam deixado seus países. Mas os problemas não param por aí, visto que nem todos aceitam a entrada dos “emigrantes”, que são barrados nas fronteiras. A proximidade com a Europa torna o continente ainda mais desejado pelos refugiados, entretanto, ainda que concedida a entrada, estes sofrem com a xenofobia e até mesmo agressões, como no caso da repórter húngara que agrediu adultos e acrianças com chutes e rasteiras na fronteira entre Sérvia e Hungria. Hoje existem varias comunidade que dão suporte, comida e moradia que são de fácil acesso a pessoas que desejam dar apoio financeiro, como exemplo a Acnur. Mas o problema é mais complexo do que se imagina, pois envolve questões políticas, ideológicas, culturais e religiosas. Por enquanto, cabe a nós dar apoio às ONGs e difundir pelo mundo o sentimento de solidariedade quanto à questão dos refugiados, enquanto a ONU encontra as devidas providências a serem tomadas na Síria.