Submissão à guerra, perseguições e condições sub-humanas em seus países é o que impulsiona uma população de refugiados a busca pela sobrevivência. Assim, arriscam-se atravessando fronteiras e mares para chegar a lugares com melhores conjunções, mas que, muitas vezes, não os oferece asilo. Com isso, é conveniente uma análise ao abandono governamental e seu descaso a vida, em contrapartida ao direito a proteção das vítimas. Em primeiro lugar, é preciso entender o motivo do desamparo do Estado ao resguardo humano. A falta de recursos para atender a demanda de reassentamento em conjunto com fragilidades políticas-econômicas locais são argumentos usados pra fecharem suas fronteiras. Todavia, organizações sociais de assistência a pessoas que, por motivos citados, precisam de acolhimento deve ser prioridade numa nação, antes mesmo de ser democrática, uma vez que, deve-se proteger à vida independente de ser seu naturalizado e isto deve estar acima dos limites econômicos. Mediante a isso, tragédias ao praticar o êxodo estão ganhando mais visibilidade para chamar a atenção das autoridades. Afogamentos no Mediterrâneo, milhares de mortes, fome durante as longas caminhadas, pessoas perdidas por naufrágio, retratam as consequências da negligência. A cada nova noticia, vê-se a dura realidade do desespero de fugir da violência generalizada cada vez mais sedenta por medidas coercitivas não só do continente objetivo das migrações, mas sim, como responsabilidade mundial por solidariedade. Portanto, mobilizações mundiais são precisas para diminuir o desastre daqueles que não tem opção. Os países objetivo dos destinos devem, a priori, abrir suas fronteiras e protege-los com a ajuda de organizações de doações civis e do órgão responsável, a Acnur (Alto Comissariado para refugiado das Nações Unidas). Além disso, é importante que outros países, como os da América Latina, estejam prontificados para também recebe-los e alertar a sua população a importância da doação para este fim, para que o direito da vida e proteção seja preservado