Título da redação:

A saga pela vida.

Tema de redação: A saga dos refugiados: o caminho entre a fuga e a xenofobia.

Redação enviada em 10/10/2015

O ser humano, desde os primórdios, tem como característica a migração em busca de vida melhor, grande exemplo disso eram os nômades. Porém, no século XXI, essa prática tem ganhado destaque na mídia com a saga dos refugiados, que deixam seus países de origem principalmente por causa da guerra civil. Vemos que a situação dos mesmos é estarrecedora, pois os migrantes encontram várias barreiras ao longo do seu percurso como, o fechamento de fronteiras e, quando conseguem finalmente entrar no destino desejado, a xenofobia. Tais fatos mostram a total falta de humanidade a que esses povos estão subordinados em seu território e na fuga dele. É constante os casos de pessoas que saem de seus países em busca de emprego, principalmente, porém no caminho encontram barreiras como o muro que impede a passagem de imigrantes do México para os Estados Unidos. Contudo, esse problema tem ganhado contraste ainda maior com a saga do refugiados sírios para Europa, que saem de seu país por causa da guerra civil entre o governo e grupos radicais como o Estado Islâmico. Tal fato mostra a necessidade da fuga pela busca da sobrevivência. Contudo, além de mortes em embarcações no Mediterrâneo, muitas nações europeias colocam barreiras, contendo a entrada dos migrantes como se tem visto na mídia. Nesse contexto, é evidente que, além dos conflitos civis, muitos em busca da sobrevivência não encontram apoio daqueles que podem ajudar, mostrando a situação desumana dos refugiados durante sua saga. Além disso, quando finalmente encontram refúgio, há um outro desafio a enfrentar, a barreira da xenofobia. Muitas pessoas têm abstenção a imigrantes por motivos banais como cor, credo, ideologias ou simplesmente por serem de outros países. Por causa desse preconceito hediondo os refugiados e outras pessoas que vão em busca de vida melhor em países ricos não têm acesso a emprego e à documentação e, consequentemente, à cidadania para si e suas famílias. Tal fato mostra que, apesar da abertura de fronteiras, de nada adianta o acesso aos países de destino sem a oferta de trabalho ou condições de sobrevivência para aqueles que buscam o que seu país de origem não pode oferecer. Diante dos fatos, portanto, é preciso que os países ricos, como os europeus, facilitem a entrada de refugiados, pois esses não vão porque querem as estes destinos, e sim porque a situação vivida por eles os obriga. Isso pode ser feito oferecendo embarcações bem equipadas na passagem pelo mar Mediterrâneo, por exemplo, para que mortes por afogamento como a do menino sírio Aylan Kurdi não venham acontecer. Os governos, junto com empresas privadas, devem dar a cesso a documentação e posteriormente a oportunidades de emprego, respectivamente, dando trabalho de acordo com a formação ou habilidade dos refugiados. Com isso, o convívio com cidadãos dos países-destinos vai ser harmonioso, o que diminui os casos de xenofobia. Tais atitudes contribuem para que o sofrimento na saga pela vida venha ser extinto.