Violência. Guerras. Pobreza. Repressão. Atentados terroristas. Esses são os fatores que levam milhares de pessoas a buscarem abrigo em outros países. A União Europeia (UE) está vivendo uma crise migratória de enormes proporções, migrantes de diversos países fogem de guerras e da miséria em busca de melhores condições de vida. Mas nem sempre resultado final é o esperado. O desespero e a vontade de viver são grandes. Sabendo disso, traficantes cobram milhões dos refugiados para atravessá-los clandestinamente pelo Mar Mediterrâneo. Essa travessia perigosa e em péssimas condições põe em risco a vida dos "passageiros". Segundo a Organização Internacional de Migração (IOM), de janeiro a agosto de 2015, 2.273 pessoas morreram durante a travessia no Mediterrâneo. Dados divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU), diz que 220 mil imigrantes conseguiram chegar à Europa. Muitas dessas pessoas sofrem com a xenofobia da população local, tem-se como exemplo manifestações neonazistas na Alemanha contra a chegada dos refugiados. Além disso, sofrem também com o descaso das autoridades, tendo de esperar por abrigos nas ruas e com a rejeição de imigrantes por alguns países. Diante disso, fica claro que para controlar o fluxo de migração deve haver ações nos pontos de saída dos imigrantes. Intensificando patrulhas nestas regiões, evitaria-se a travessia ilegal, que ocasiona centenas de mortes; a UE deve planejar a melhor forma de acolhimento e distribuição dos refugiados. Para lidar com a causa das saídas, são necessárias medidas de longo prazo, como pôr fim às guerras civis e ao terrorismo e ajuda externa para melhorias na economia dos países mais pobres. Além da população local se conscientizar e acolher os imigrantes.