A busca por melhores condições de vida, somados as guerras civis e perseguições em países emergentes são os grandes motivos causadores da intensa onda de refugiados presente no mundo. No Brasil, hoje, embora a questão não seja hodierna, se intensifica anualmente com a chegada de outros latino-americanos no país. Nesse sentido, o governo tem, agora, a difícil tarefa de oferecer uma melhor alocação a esses povos sem incentivar a xenofobia, entretanto, questiona-se se o governo será capaz de lidar com essa questão. É importante pontuar que a questão da saga dos refugiados é a maior crise humanitária do século, a qual os países de origem das vítimas enfrentam guerras civis, além de sofrerem perseguições de cunho racial, religioso e político. Nesse contexto, encaram dias de fome e sede para chegar em seu destino, presenciando a morte de muitos que iniciaram com eles essa jornada, evidenciando, assim, os problemas da questão. Outro importante fator é a busca por melhores condições de vida, a qual preferem habitar localidades distantes do centro, sendo desprivilegiados de segurança, saúde e educação do que continuar em seu país. É fundamental pontuar que mesmo com esses problemas em sua vida os refugiados enfrentam também, o xenofobismo, provocando principalmente ao estabelecerem-se em um emprego, no qual os nativos do país conciliam isso a menos oportunidades para eles, vendo, erroneamente, os refugiados como privilegiados, causando, contudo, a violência e intolerância a esses grupos. A falta de políticas públicas para a conscientização da população frente a xenofobia é insuficiente ou, muitas vezes, inexistente. Tendo esse preconceito continuo e exponencial crescimento na sociedade brasileira. A questão dos refugiados, na sociedade contemporânea, reflete problemas culturais e estruturais. A Organização das Nações Unidas deve reunir os países ligados a problemática para destinarem uma parcela de seu capital para a investigação e auxilio a esses indivíduos em sua rota. Por fim, a mídia com seu papel de formação de valores e ONGs especializadas na problemática devem mobilizar a população para que intendam o porquê de procurarem uma nova vida e que ofereçam ajuda a esses imigrantes.