Guerras. Fome. Miséria. Atritos socioeconômicos. Muitos são os fatores que influenciam diretamente na imigração hoje, principalmente quando o foco é dado aos refugiados europeus, que saem de seus países de origem e vão em busca de outros que possam oferecer condições sociais melhores. Desse modo, em um mundo movido pelos conflitos internos e externos, as causas relacionadas à imigração ilegal é alicerce para gerar uma série de consequências, não somente aos próprios refugiados mas também aos países que os recebem, uma vez que demandam de investimentos necessários para suprir a carência de recursos àqueles que chegam ao país. Os intensos conflitos desencadeados em cada país, além da falta de comprometimento político dos governantes com a sua população, são precursores da saída ilegal dos indivíduos do território nacional. Vale destacar não somente os atritos sociais e políticos como também as questões religiosas, relacionadas à intolerância que muitos sofrem diante das divergências divinas. Além disso, a miséria e a fome, uma realidade que ainda se encontra -infelizmente- na sociedade de alguns países, influenciam na repulsão dos imigrantes que estão em busca de um local melhor com condições melhores. No entanto, as dificuldades passadas pelos refugiados, desde suas saídas dos países de origem ao estabelecimento nos países de destino, são entraves sociais que interferem negativamente na vida dessa população, que está suscetível às condições adversas, como os fatores meteorológicos, quando no deslocamento imigratório, e na xenofobia que sofrem, quando na chegada em outros países. Ademais, a falta de estrutura de certos países dificulta o estabelecimento dos refugiados, uma vez que tais países não oferecem recursos imediatos para alicerçar essa classe, sendo necessário tomar medidas drásticas para se reverter tal quadro. Diante da situação analisada, é importante ressaltar que os entraves relacionados aos fatores de repulsão dos indivíduos de seus países de origem são pontapés iniciais para a imigração ilegal, que acontece frequentemente na atualidade, motivada majoritariamente pelos conflitos políticos, econômicos, sociais e religiosos, além da fome e miséria. Não obstante, a implantação de políticas públicas para a estruturação dos países acolhedores, com o investimento em educação, saúde, e lazer , de forma a inserir os refugiados na sociedade local, e a estipulação de cotas para imigrantes para que não haja o crescimento demográfico repentino, são medidas que podem, a longo prazo, ajudar os refugiados e os países que os recebem. De forma que o governo federal esteja de acordo com esse processo.