De acordo com dados divulgados pela ONU, dos onze milhões de sírios deslocados devido à guerra civil que acontece na Síria, sete milhões ainda estão em território sírio, o que comprova que a onda de refugiados é apenas o começo. Infelizmente, o nacionalismo e a xenofobia são barreiras que impedem a busca pela sobrevivência dos refugiados. Por isso, medidas cuja finalidade seja corrigir a raiz do problema e a redução da aversão ao imigrante são essenciais. Primeiramente, a ONU determina que pessoas que estão em perigo de vida devido a guerras e perseguições devem ser acolhidas e protegidas por outras nações. Programas de assistência aos refugiados têm resultados positivos em diversos países, como é o caso da Turquia que tem o maior fluxo de imigrantes e os maiores campos de refugiados. De modo infeliz, as restrições econômicas e orçamentárias vivenciadas na Europa Ocidental gera um sentimento xenofóbico em grupos radicais que vê os imigrantes como despesas desnecessárias, uma vez que vão utilizar dos serviços públicos que a população pagou por meio de impostos. Em segundo lugar, o principal objetivo dos refugiados é a busca por lugares seguros e longe de conflitos armados e grupos extremistas. O fluxo de pessoas é direcionado para lugares próximos ao território de origem justamente para voltar quando a paz dominar, mas para isso são obrigados a passar por travessias perigosas feitas em transportes precários, como é o caso do menino sírio de três anos que foi encontrado morto numa praia da Turquia. Segundo informações publicadas pelo site da BBC, houve aproximadamente 2700 mortes relacionadas ao fluxo de refugiados em 2015. Portanto, existe uma necessidade de proteção dos refugiados, mesmo que isso implique em gastos para outras nações. Uma boa medida feita pela ONU, é propor um debate para que a Rússia e a China entrem em um acordo com os Estados Unidos para poder resolver a guerra civil da Síria e conter a expansão do Estado Islâmico nesse território. Além disso, as nações que acolheram o grande fluxo de imigrantes refugiados devem inseri-los na sociedade e mercado de trabalho para poder movimentar a economia do país, essa medida deve ser feita pelo governo em apoio com a ACNUR. Ademais, esses governos devem conscientizar a população, com propagandas e campanhas socioeducativas nos meios de comunicação, contra a xenofobia e em prol da salvação de refugiados.