"Aylan Shenu, de 3 anos, morreu no berço da história"- segundo a revista Veja. Esse garoto foi apenas um dos outros muitos que não conheceram a paz. O Oriente Médio é uma área de constantes guerras, sejam elas por motivos políticos, étnicos, sociais ou religiosos. Com esse pretexto, muitas famílias se tornaram refugiadas, buscando territórios que as concedam melhores condições de vida. A entrada desses refugiados na Europa não é uma tarefa fácil. A Grécia, por exemplo, é um dos principais portos de entrada invadido por essas, majoritariamente, famílias sírias. Por outro lado, a Grécia sofre uma grave crise econômica e receia no que diz respeito ao acolhimento dos refugiados. Em complemento, a Hungria é um caso de rejeição explícita a imigrantes do Oriente Médio, pois ordenou a construção de um muro de centenas de quilômetros de comprimento, com o objetivo de impedir a entrada clandestina em seu país. Em contrapartida, alguns países europeus são a favor do acolhimento de imigrantes. A Alemanha, tendo como exemplo, prometeu abrigar pelo menos quinhentas mil pessoas por ano a médio prazo. Outro exemplo foi a manifestação feita por parte da população inglesa em prol da abertura dos portões. Esses fatos contra a xenofobia, demonstraram a solidariedade por parte de alguns europeus, entendendo que todas as pessoas têm o direito à vida a cima de tudo. Dado o exposto, é necessário que, a União Europeia (UE) entre em consenso, acolhendo o maior número de pessoas possíveis em cada país, oferecendo-lhes condições básicas de sobrevivência, tais como: alimentação, moradia, educação e trabalho. Junto a isso, que a ONU (Organização das Nações Unidas) possa intervir em regiões que, independente do motivo, há um maior número de conflitos, evitando, assim, que outras crianças cresçam em meio à guerra e terminem como o Aylan.