Quando a presença de guerras, ditaduras ou embates religiosos começam a ganhar destaque num país, vê-se a necessidade de tentar fugir desses locais, buscando um ambiente mais seguro. Não é difícil se deparar com notícias que tratam como tema a crise dos refugiados. Apesar disso, em muitos casos é visível que grande parte da população e de algumas nações não dão a devida importância a este assunto, acobertando essa situação calamitosa. Sendo assim é de se questionar tamanha indiferença e falta de responsabilidade frente a esse desequilíbrio mundial. Primeiramente, é necessário entender como as nações agem perante esta situação. Pode-se dizer que por uma questão geográfica muitos refugiados optam por países mais próximos. Dessa forma, há um grande problema nesta “escolha” visto que, enquanto alguns países assumem uma posição receptiva, outros alegam não estarem preparados para essa recepção. Em teoria, os países mais desenvolvidos deveriam receber mais refugiados com sua estrutura e políticas públicas mais eficazes de assistência, mas quem recebe um fluxo maior de refugiados são os países emergentes. Porém, com o tempo, a falta de emprego e moradia pode acabar atrapalhando o crescimento da nação. Ademais, um outro aspecto que deve ser considerado com relação ao grande fluxo de refugiados é a integração social. Ainda que alguns consigam refúgio em nações tanto desenvolvidas como emergentes, uma nova realidade pode surgir, uma vez que acabam tendo que enfrentar a discriminação, dificuldade de conseguir emprego, abrigo, marginalização e o preconceito, sendo vistos pela população local como “foragidos da lei” dificultando sua integração para com a sociedade. Esse é um caso que tristemente remete ao acontecido com os judeus na Alemanha durante a ascensão do Nazismo. Torna-se evidente, portanto, que a questão dos refugiados tem causas e consequências vitais, sendo necessário que medidas sejam pensadas a fim de resolver esse problema. Para tanto, a ONU em conjunto com as demais nações deve planejar medidas eficientes voltadas ao destino desse fluxo de refugiados, fazendo com que os países com maior estrutura e políticas públicas passem a abriga-los em maior escala. Ademais, para os governos e ONG’s é importante investir na integração social dos refugiados criando programas de apoio que visam oferecer trabalho e moradia, objetivando assim evitar a exclusão social e facilitar a convivência para com toda a sociedade. Desse modo, será possível caminhar para uma sociedade mais humanitária e tornar possível a resolução deste grave problema.