Durante a segunda guerra mundial, ocorreu uma crise de refugiados pelo mundo todo. O Brasil aceitou diversos de emigrados europeus e asiáticos, mesmo sendo um país subdesenvolvido, trabalhou com o conceito de solidariedade e assim estabeleceu-se uma mudança de cultura em toda a pátria. De forma análoga, é possível afirmar que a situação atual da Síria não é tão diferente das nações que sofreram gravemente com esta guerra, em ambas as situações se estabeleceu um limite de expatriados e uma constante luta contra a xenofobia. Em âmbito nacional existem 8,7 mil refugiados sírios, segundo uma pesquisa realizada pelo Ministério da Justiça, esse número é médio se comparado a outros países, e visando a situação socioeconômica atual do Estado, deve-se manter assim. É de tamanha importância ressaltar que essa limitação deve existir para o bem dos mesmos, pois quanto menor o número de tais imigrantes, mais acessível fica a assistência para os mesmos. De acordo com o ator brasileiro Paulo Autran, todo preconceito é fruto da burrice e ignorância, e qualquer atividade cultural contra a discriminação é valida. Logo, é importante que haja a compreensão da população de que esses indivíduos orientais estão em seu país por estarem fugindo de um governo ditador, onde poderiam serem mortos a qualquer momento. Dessa forma, recai sobre o Ministério da Cultura a função de criar projetos que garantam a interação de participantes de distintos lugares, de modo em que aprendam a conviver com as diferenças. Outrossim, a mídia deve veicular propagandas publicitárias que desestimulem os discursos de ódio gerados pela xenofobia. Por fim, é indispensável que as famílias garantam a conscientização de seus filhos, fazendo com que eles se tornem pessoas mais tolerantes e humanitárias.