Título da redação:

A guerra e a paz em um refúgio utópico

Tema de redação: A saga dos refugiados: o caminho entre a fuga e a xenofobia.

Redação enviada em 20/09/2015

Durante o período colonial, a escravidão forçou muitas populações pobres a migrarem aos países desenvolvidos. Atualmente, esta migração se mantém, porém, se dá por escolha desta população ao buscar melhores condições de vida em razão da pobreza ou dos conflitos em seu país de origem. No entanto, a vida destes refugiados ao chegarem em outros países, mostra-se, muitas vezes, uma realidade quase tão difícil quanto a que estão em fuga. Os países de destino dos imigrantes demonstram ter uma visão mais econômica que humanitária. Por conta dos gastos que um grande fluxo de refugiados traria ao governo, muitos países se recusam a aceitar as famílias que fogem das guerras e a fornecer condições dignas de vida aos que já se encontram dentro do país. Como a Inglaterra, onde foi imposto um baixo número de cotas para asilo em suas terras por razões econômicas. Logo, muitos refugiados encontram grandes dificuldades para chegar e para permanecer em lugares longe das perseguições sofridas em seu país. A realidade vivida por refugiados em nações ricas é um verdadeiro desafio que expõe a falta de humanidade existente atualmente. De inúmeras formas, os imigrantes são barrados ao tentar fugir de sua terra. Como com a construção de muros e cercas em fronteiras de alguns países e os confrontos com a polícia, que tenta impedir o caminho dos que estão em fuga, muitas vezes resultando em violências físicas até mesmo em crianças. Além do preconceito que a população demonstra aos imigrantes, resultando em muitas famílias que não conseguem emprego, moradia ou recursos para viver, ficando em situação de miséria. A crise de refugiados vista atualmente é, portanto, um problema social de abrangência mundial. Onde de um lado é necessário resolver os conflitos que forçam a população a abandonar seu país e de outro, abrigar humanitariamente os que necessitam de refúgio. É necessária uma ação mais efetiva de órgãos internacionais, como a ONU, para que os imigrantes sejam acolhidos e respeitados, distribuindo-os não só por países da Europa, como é atualmente, mas por outros países da Ásia, Oceania e América, impondo cotas mínimas para cada país, não máximas. Gerando assim, um auxílio a uma crise que necessita principalmente, da humanidade de cada país.