Em busca de melhores condições socioeconômicas, liberdade étnica e religiosa ou em fuga de conflitos civis, milhares de pessoas estão deixando seus locais de origem. Entretanto, à medida que os continentes recebem imigrantes, intensifica-se um sentimento extremamente preconceituoso e discriminatório entre as populações locais, que cerca várias gerações e contribui para agravar ainda mais a crise imigratória atual. Muitos refugiados cruzam o mar, em situações precárias, muitas vezes perdendo pessoas próximas, como o caso do pai do menino Alan Kurdi, de 3 anos, que foi encontrado morto após o naufrágio, graças ao grande número de pessoas contidas no barco, onde sua mãe e irmão também morreram. Os que conseguem sobreviver aos perigos, cruzando países sem total segurança, chegam ao seus destinos enfrentando uma nova dificuldade, a xenofobia, vinda desde a repressão social nas ruas, até a dificuldade de se estabelecer no país, já que muitas vezes esses refugiados entram de maneira clandestina. A xenofobia no Brasil é decorrente da alienação social, que prevalece até no preconceito entre estados-principalmente nordestinos brasileiros-. Um evento que tomou grande repercussão no país, foram os médicos vindos de cuba, pelo programa Mais Médicos, onde foram discriminados pela população, alegando a falta de emprego sofrida pelos brasileiros nativos, no qual supostamente esses médicos vindos de fora, tomariam lugar que deveria ser dado à população. Por conta dos problemas apresentados, o governo deve segregar melhor os refugiados, permitindo sua entrada no país de maneira eficácia, passando por triagens tendo em vista seu cadastramento como cidadão. Também a inserção midiática, desmitificando esse pensamento errôneo sobre os refugiados, e por fim, visando maior amplitude de combate a xenofobia, implantar nas escolas palestras e debates educativos, apresentando-lhes as mais variadas culturas e mostrando que, as maiores consequências da guerra, parte vindo da falta de compaixão com o outro.