Título da redação:

A diplomacia dos refugiados: o Estado entre guerra e paz

Tema de redação: A saga dos refugiados: o caminho entre a fuga e a xenofobia.

Redação enviada em 13/09/2015

O século XX foi marcado por duas guerras mundias devastadoras, com reflexos em todos os campos da sociedade. O século XXI trouxe consigo novas turbulências entre países e ideologias, marcadas atualmente por conflitos religiosos, étnicos e de guerra ao terrorismo. Essa tensão causa problemas por todo o mundo, em âmbito econômico, social e militar. Um ponto característico do atual século é a questão entre os refugiados de guerra e seus países destino. Os refugiados não podem ser considerados simples imigrantes, já que diferente da imigração tradicional por fatores econômicos, os refugiados buscam abrigo e segurança. Países que promovem a evasão dessas pessoas vivem em constante guerra civil, constituindo uma força de extração populacional, os quais veem no continente europeu a esperança de paz e uma vida digna. Exemplos de como tal migração ocorre através dos séculos foi a massa de imigrantes ingleses que colonizou o norte da América, em maioria puritanos calvinistas perseguidos pelas guerras de religião, viram na América uma oportunidade de recomeçar. Até então, os países não tem tido a capacidade de absorver toda a imensa massa de pessoas que tentam entrar em suas fronteiras, aumentando as proteções fronteiriças e criação de possíveis focos de tensão. O primeiro problema enfrentado na diplomacia de adesão dos refugiados é a conjuntura econômica que vive a Europa, passando por uma grave crise econômica, dificultando a absorção desse contingente populacional. Além disso, as dificuldades econômicas aquecem grupos radicais e nacionalismos, que resultam em atos xenofóbicos de violência e discriminação contra os refugiados. Conforme cresce a necessidade de evacuação, sobretudo nos países do oriente médio, essas tensões aumentam e ainda há profundas discussões sobre até que ponto a Europa pode absorver essas pessoas. O ideal é a união mundial em torno da resolução desses conflitos, por meio de órgãos como a ONU, que podem intervir diplomaticamente e oferecer proteção aos grupos perseguidos. Intervenções de paz e acordos que beneficiem a população em geral devem ser feitos, abrindo caminho para uma ajuda econômica do FMI para reconstrução desses países.