Devido a turbulências econômicas e políticas na África e Oriente Médio, cresce o número de imigrantes em direção aos países desenvolvidos, sobretudo, países europeus. É essencial que tais países tomem a decisão moral de auxiliar esses migrantes, concedendo-lhes abrigo e dignidade. A África e o Oriente Médio são historicamente polos de turbulências, como guerras civis, muito em razão da interferência de países ricos, por meio do colonialismo e do imperialismo, que abalaram suas estruturas sociais e políticas. Por causa do aumento de tais turbulências, cresce o fluxo de pessoas em direção a países desenvolvidos, sobretudo europeus, mesmo sabendo a xenofobia que enfrentarão. Apesar de tal fluxo, muitos países europeus negam a entrada desses imigrantes. As desculpas são várias: problemas com a documentação, falta de espaço, medo de que tais migrantes "roubem" seus empregos. Ainda há a barreira da xenofobia, discurso de ódio ao estrangeiro, uma ideia que cresceu na Europa ao estimular violência física e psicológica contra pessoas de outros países. O fato é os países dos quais saem esses imigrantes não possuem condições de garantir a dignidade deles, portanto, os países europeus, únicos países próximos com estabilidade política e econômica, são os únicos que podem salvar tais pessoas do sofrimento da guerra que ocorre em seus países de origem. E por serem os únicos com a capacidade de salvar-los, a unica forma de agir eticamente nesse momento é salvando-os. Portanto, é imprescindível que as lideranças da União Européia desenvolvam um plano duradouro e eficaz para acolher tais imigrantes, concedendo-lhes abrigo como refugiados. Fora isso, é preciso que tais nações erradiquem a xenofobia, prendendo os que defendem o ódio a essa parcela tão marginalizada que é a dos migrantes.