O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) define refugiados a pessoa que teve de abandonar seu país por motivos de perseguições étnicas, religiosa, de nacionalidade, de opinião política ou por pertencer a um determinado grupo social. Na maioria dos casos, essas pessoas são obrigadas a abandonar suas casas e seus bens em busca de segurança e condição de sobrevivência. Mesmo nas áreas de destino, a viagem não termina para os refugiados, que ficam retidos nos países por falta de documentação, correndo o risco de deportação. Além deste problema, destacam-se as diferenças culturais, as dificuldades com o idioma, a busca por emprego e principalmente, a xenofobia (aversão a estrangeiro) praticada pela população desta área. Como disse Ozias Barbosa "Pobre refugiado que vê eu futuro em outra nação. Mas muitos não são odiados por aqueles que poderiam lhe estender a mão." Além disso, a travessia clandestina é arriscada: centenas já morreram tentando chegar ao seu destino. Traficantes de pessoas chegam a cobrar mais de R$ 10 mil por indivíduo pra realizar uma viagem pelo mar em condições precárias, onde muitos não sobrevivem. Portanto, cabe ao Estado, promover políticas públicas que levem em consideração os direitos humanos, principalmente, o direito à vida e a ONU (Organização das Nações Unidas) deve promover mediações de paz através de conferências para que a tensão em países possa ser amenizada. Providenciando assim, uma solução pacífica para esse problema.